quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

FLOR E AMIZADE...


FLOR E AMIZADE.....


Quando nasce uma flor, ela recebe do sol a energia de que ela precisa, da água o oxigênio fundamental para sua sobrevivência e, claro, não poderíamos deixar de mencionar a terra de onde ela tira nutrientes que irão complementar tudo de que ela precisa para viver.Essa flor, com o passar do tempo, poderá permanecer bela, com vigor, exalando o perfume característico de sua espécie, se tudo o que ela precisar continuar ao seu redor, ao seu alcance. Quando vem a tempestade, ela irá lutar com as suas forças para continuar a sobreviver, pode até perder alguma pétala, mas ela é forte para seguir adiante até se recuperar, pois apesar de frágil, a vida, o instinto de sobrevivência fala mais alto e após essa experiência ela torna-se até mais mais forte do que antes.Na nossa vida dá-se o mesmo, nascemos, crescemos e passamos por diversas situações que às vezes não sabemos o porquê nem a razão do que nos acontece, mas sabemos que depois elas nos tornarão mais fortes para outros momentos adversos que voltarem a surgir em nosso caminho.A amizade é um bem precioso que surge na vida das pessoas quando menos se espera, tornando a nossa vida mais feliz.
Compartilhamos muitos momentos com os amigos, com alguns mais do que com outros, por afinidade, por confiança ou por força de circunstâncias.Da mesma forma que a flor, a amizade precisa de cuidados para continuar com a mesma força e intensidade, mas a distância, as adversidades, o corre-corre do dia-a-dia, o tempo, faz com que a amizade sofra certa perda, o que não significa que ela enfraqueça, apenas se modifique.Mas, com certeza, se ela for verdadeira e sincera, ela terá da mesma maneira que a flor, forças para se manter, e muitas vezes será até mais sólida porque nasce a saudade, um ingrediente a mais que vem para completar.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Fita o Céu

O ORGULHO......


O ORGULHO......


Existem dois tipos de orgulho. Primeiro, o sentimento de satisfação de si próprio, que é positivo, se não demasiado. O outro, negativo, é aquele que coloca barreiras entre nós e as outras pessoas.É bom o sentimento de satisfação quando empreendemos alguma coisa e vamos até o fim com vitória. Sabemos que nos esforçamos e que valeu a pena. A alegria interna que chega em forma de paz e serenidade, a felicidade calma, nos recompensa de todo o possível sofrimento da caminhada. Bom estar feliz consigo mesmo, se dizer que se quis e que se chegou lá.
Mas vejamos a outra face: o orgulho que nos impede de ir adiante.Aquele

sentimento que nos separa até das pessoas mais queridas.Por orgulho não reconhecemos nossos erros. Às vezes até reconhecemos em nós, interiormente, com aquela dorzinha fina de ter que admitir ao menos a si que se está errado, mas de lá a confessar a outros é outra coisa. É duro. Está em nós, mas não sai, nos bloqueia, paralisa nossas palavras e nossas ações e seria preciso um esforço sobrenatural para ter que admitir.
E por que não admitimos, não pedimos perdão. Preferimos viver com aquele sentimento angustiante do que ter que nos rebaixar (seria se rebaixar realmente?) a confessar que estamos errados. Quanto tempo jogamos no lixo por causa disso! Nunca passa pela nossa cabeça que muitas vezes quando nos ajoelhamos estamos mais próximos de Deus.Triste mesmo é quando nos feriram, nos pedem perdão e ainda assim o orgulho nos prende. Quando somos incapazes de fazer com que o amor fique mais forte e maior que a mágoa. Quando o negativo sobrepõe o positivo e ainda assim continuamos na mesma posição, altivos e infelizes. Infelizes sim, porque não é possível ser feliz com tanta infelicidade por dentro.
Há famílias onde existem pessoas que ficam anos sem se comunicar porque um dia alguém fez alguma coisa que magoou o outro. E cada um fica do seu lado, com sua razão, sozinho no seu direito de estar certo e não dar o braço a torcer. Cada qual está atado ao seu orgulho e carrega isso até a morte, onde geralmente se pergunta se não deveria ter agido de outra forma. Mas então já é tarde...Não teria todo mundo direito ao erro? Somos nós assim tão perfeitos para julgar e condenar os que falharam em alguma coisa? Quem nunca precisou de perdão? Quem caminhou sempre em linha reta, sem ter tropeçado uma vez ou outra nas estradas da vida?
Não vale a pena deixar de falar com as pessoas porque nos magoaram, não vale a pena não reconhecer nossos erros por medo de humilhação. Não vale a pena deixar de ir a algum lugar porque fulano ou ciclano vai estar presente. Não vale a pena deixar o orgulho dominar nosso eu. Não vale a pena deixar de viver enquanto vivemos. De bem com a vida, consigo, com o mundo... de bem com todos!É preciso liberar-se do orgulho que impede de viver. Os pássaros que são livres voam muito mais alto e vêm mais beleza do que os que ficam presos. E eles cantam mais!!!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

AMIGO INGRATO

AMIGO INGRATO
Amigo IngratoCausa-te surpresa o fato de ser o teu acusador de agora, o amigo aturdido de ontem, que um dia pediu-te abrigo ao coração gentil e ora não te concede ensejo, sequer, para esclarecimentos. Despertas, espantado, ante a relação de impiedosas queixas que guardava de ti, ele que recebeu, dos teus lábios e da tua paciência, as excelentes lições de bondade e de sabedoria, com as quais cresceu emocional e culturalmente. Percebes, acabrunhado, que as tuas palavras foram, pelo teu amigo, transformadas em relhos com os quais, neste momento, te rasga as carnes da alma, ele, que sempre se refugiou no teu conforto moral. Reprocha-te a conduta, o companheiro que recebeste com carinho, sustentando-lhe a fragilidade e contornando as suas reações de temperamento agressivo. Tornou-se, de um para outro momento, dono da verdade e chama-te mentiroso. Ofereceste-lhe licor estimulante e recebes vinagre de volta. Doaste-lhe coragem para a luta, e retribui-te com o desânimo para que fracasses. Ele pretende as estrelas e empurra-te para o pântano. Repleta-se de amor e descarrega bílis na tua memória, ameaçando-te sem palavras.Não te desalentes! O mundo é impermanente. O afeto de hoje torna-se o adversário de amanhã.As mãos que perfumas e beijas, serão, talvez, as que te esbofetearão, carregadas de urze.Há mais crucificadores do que solidários na via de redenção. Esquecem-se, os homens, do bem recebido, transformando-se em cobradores cruéis, sem possuírem qualquer crédito. Talvez o teu amigo te inveje a paz, a irrestrita confiança em Deus, e, por isto, quer perturbar-te. Persevera, tranqüilo! Ele e isto, esta provação, passarão logo, menos o que és, o que faças. Se erraste, e ele te azorraga, alegra-te, e resgata o teu equívoco. Se estás inocente, credita-lhe as tuas dores atuais, que te aprimoram e te aproximam de Deus.Não lhe guardes rancor. Recorda que foi um amigo, quem traiu e acusou Jesus; outro amigo negou-o, três vezes consecutivas, e os demais amigos fugiram dele. Quase todos O abandonaram e O censuraram, tributando-Lhe a responsabilidade pelo medo e pelas dores que passaram a experimentar. Todavia, Ele não os censurou, não os abandonou e voltou a buscá-los, inspirá-los e conduzi-los de volta ao reino de Deus, por amá-los em demasia. Assim, não te permitas afligir, nem perturbar pelas acusações do teu amigo, que está enfermo e não sabe, porque a ingratidão, a impiedade e a indiferença são psicopatologias muito graves no organismo social e humano da Terra dos nossos dias.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

EFÊMERO!!!!!

EFÊMERO!!!!!

Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é efêmera, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes.Muitas flores são colhidas cedo demais. Algumas, mesmo ainda em botão. Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira até que, pétala por pétala, tranqüilas, vividas, se entregam ao vento.Mas a gente não sabe adivinhar. A gente não sabe por quanto tempo estará enfeitando esse Éden e tampouco aquelas flores que foram plantadas ao nosso redor. E descuidamos. Cuidamos pouco. De nós, dos outros.Nos entristecemos por coisas pequenas e perdemos minutos e horas preciosos. Perdemos dias, às vezes anos.
Nos calamos quando deveríamos falar; falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio. Não damos o abraço que tanto nossa alma pede porque algo em nós impede essa aproximação. Não damos um beijo carinhoso "porque não estamos acostumados com isso" e não dizemos que gostamos porque achamos que o outro sabe automaticamente o que sentimos.E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e continuamos os mesmos, fechados em nós. Reclamamos do que não temos, ou achamos que não temos suficiente. Cobramos. Dos outros. Da vida. De nós mesmos. Nos consumimos.Costumamos comparar nossas vidas com as daqueles que possuem mais que a gente. E se experimentássemos comparar com aqueles que possuem menos? Isso faria uma grande diferença!E o tempo passa...
Passamos pela vida, não vivemos. Sobrevivemos, porque não sabemos fazer outra coisa. Até que, inesperadamente, acordamos e olhamos pra trás. E então nos perguntamos: e agora?!Agora, hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa, de dar o abraço amigo, de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer pelo que temos. Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar, dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso. Não olhe para trás. O que passou, passou. O que perdemos, perdemos. Olhe para frente!Ainda é tempo de apreciar as flores que estão inteiras ao nosso redor. Ainda é tempo de voltar-se para Deus e agradecer pela vida, que mesmo efêmera, ainda está em nós.

TEMPESTADES

Tempestades

Aos olhos de quem assiste de longe,depois da tempestade que sacudiu a vila,restou apenas os escombros de uma vida,restos de uma história que agora jazem no chão.

Fotografias, eletrodomésticos, móveis,tudo destruído e embolados pela lama.Lágrimas...

Mas,
para o dono da casa existe algo mais,em cada canto de parede uma história,emoções que não contam no censo,lutas, conquistas, celebrações,derrotas, contratempos e decepções,tudo embolado com a lama.Mas ninguém vê.Sentimentos...

Eis o que resta de toda vida,as emoções vividas, o bom combate travado,o que sentimos e guardamos na alma.

Sempre:o cheiro da nossa fronha, não o travesseiro,a sensação da nossa cama, não o colchão,o conforto da nossa roupa, não a etiqueta da calça,a proteção do nosso calçado, não a origem do sapato.o amor que sentimos,
não o que esperamos de alguém.Certezas...

Tudo pode estar no chão agora,podem ter roubado tudo de você, a sua paz, o seu chão, até a sua liberdade,só não deixe que roubem as suas certezas,o que você já tem em seu interior,o conhecimento, a vivência, o amor.

São esses os materiais que você
precisa agora e sempre,para reconstruir a sua "casa" depois do furacão,e enquanto todos enxergam destroços,você, com esperança e certeza, vai enxergar a vida que se abre para
"o reconstruir",e tudo começa agora,
com essa vontade louca de ser feliz!

Não desista de você!

Eu acredito em você!

TEXTO: Paulo Roberto Gaefke

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Mário Quintana


Mário Quintana'


A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.Quando se vê, já são seis horas!Quando se vê, já é sexta-feira. ..Quando se vê, já terminou o ano...Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.Quando se vê, já se passaram 50 anos!Agora é tarde demais para ser reprovado.Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio. Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas.Desta forma, eu digo: não deixe de fazer algo de que gosta devido a falta de tempo;a única falta que terá, será desse tempo que infelizmente năo voltará mais.'

Uma verdadeira união de amor

Uma verdadeira união de amor


Um famoso professor se encontrou com um grupo de jovens que falava contra o
casamento. Argumentavam que o que mantém um casal é o romantismo e que é
preferível acabar com a relação quando este se apaga, em vez de se submeter
à triste monotonia do matrimônio.
O mestre disse que respeitava sua opinião, mas lhes contou a seguinte
história: 'Meus pais viveram 55 anos casados. Numa manhã minha mãe descia
as escadas para preparar o café e sofreu um enfarto. Meu pai correu até ela,
levantou-a como pôde e quase se arrastando a levou até à caminhonete.
Dirigiu a toda velocidade até o hospital, mas quando chegou, infelizmente ela
já estava morta. Durante o velório, meu pai não falou. Ficava o tempo todo
olhando para o nada. Quase não chorou. Eu e meus irmãos tentamos, em vão,
quebrar a nostalgia recordando momentos engraçados. Na hora do sepultamento,
papai, já mais calmo, passou a mão sobre o caixão e falou com sentida
emoção: '- Meus filhos, foram 55 bons anos... Ninguém pode falar do amor
verdadeiro se não tem idéia do que é compartilhar a vida com alguém por
tanto tempo. Fez uma pausa, enxugou as lágrimas e continuou:

'- Ela e eu estivemos juntos em muitas crises. Mudei de emprego, renovamos
toda a mobília quando vendemos a casa e mudamos de cidade. Compartilhamos a
alegria de ver nossos filhos concluírem a faculdade, choramos um ao lado do
outro quando entes queridos partiam. Oramos juntos na sala de espera de alguns
hospitais, nos apoiamos na hora da dor, trocamos abraços em cada Natal, e
perdoamos nossos erros... Filhos, agora ela se foi e estou contente. E vocês
sabem por que?

- Porque ela se foi antes de mim e não teve que viver a agonia e a dor de me
enterrar, de ficar só depois da minha partida. Sou eu que vou passar por essa
situação, e agradeço a Deus por isso. Eu a amo tanto que não gostaria que
ela sofresse assim...

Quando meu pai terminou de falar, meus irmãos e eu estávamos com os rostos
cobertos de lágrimas. Nós o abraçamos e ele nos consolava, dizendo: - Está
tudo bem, meus filhos, podemos ir para casa. Este foi um bom dia'.

E, por fim, o professor concluiu: Naquele dia entendi o que é o verdadeiro
amor. Está muito além do romantismo, e não tem muito a ver com o erotismo,
mas se vincula ao trabalho e ao cuidado a que se professam duas pessoas
realmente comprometidas. Quando o mestre terminou de falar, os jovens
universitários não puderam argumentar. Pois esse tipo de amor era algo que
não conheciam. (Fato verídico)

Reflexão: O verdadeiro amor se revela nos pequenos gestos, no dia-a-dia e por
todos os dias. O verdadeiro amor não é egoísta, não é presunçoso, nem
alimenta o desejo de posse sobre a pessoa amada. 'Quem caminha sozinho pode
até chegar mais rápido, mas aquele que vai acompanhado com certeza chegará
mais longe...'