sábado, 31 de janeiro de 2009

O valor das pequenas grandes coisas...

O valor das pequenas grandes coisas...

Letícia Thompson

Nós, seres humanos, temos um coração incansável. Nunca temos o suficiente, nunca somos felizes o bastante. Pensamos na vida como uma fonte inesgotável e nos tornamos cada vez mais insasiáveis. Quanto mais temos, quanto mais tiramos desse poço, mais pedimos. E então vamos nos esquecendo do que temos. Pequenas coisas que possuímos e que nos tornam pessoas ricas.
Se temos um teto, somos ricos; se temos uma família, somos ricos; se podemos fazer pelo menos uma refeição completa por dia, somos ricos; se podemos respirar normalmente, somos ricos. Se temos saúde, somos ricos; se temos amigos, também somos ricos. Temos braços, pernas, podemos andar, rir e cantar, somos ricos. Somos ricos de pequenos pedacinhos de felicidade que vão se acomodando dentro da gente de tal forma que acabamos nos esquecendo de pensar neles. As coisas que se tornam "naturais" na nossa vida diminuem o valor. E só percebemos isso no dia em que deixamos de ter, ou corremos o risco de perder.
A vida é preciosa demais!!! Infelizmente costumamos comparar nossa vida com a daqueles que possuem mais que a gente. Mas compare com quem tem menos. Assista uma reportagem na tv onde vê-se pessoas que não têm o que comer, ou vivem (independente delas) no meio de guerras, ou não têm saúde, nem medicamentos. Pergunte a uma pessoa cega quanto ela daria para ter a oportunidade de apreciar uma flor ou o infinito do mar; pergunte a um condenado quanto vale um minuto de vida; pergunte a um presidiário qual o valor da liberdade; pergunte a quem perdeu uma perna quanto vale ter duas.
Sim, somos pessoas ricas de coisas pequenininhas que, juntas, formam nosso tesouro. São nossas pequenas grandes coisas. Pra que buscar cada vez mais se não sabemos apreciar no seu valor justo o que já possuímos? É assim que encontramos resposta para muitas coisas que nos acontecem. Deus é tão maravilhoso que muitas vezes permite que alguma coisa nos aconteça para que aprendamos a apreciar o que já possuímos, gratuitamente. Por isso enfrentamos algumas dificuldades de vez em quando. Por isso ficamos doentes, perdemos isso ou aquilo. Só mesmo para darmos valor ao que possuímos.

FLORES NA ESTRADA.....


Flores Na Estrada...



Um homem morava numa cidade grande e trabalhava numa fábrica.Todos os dias ele pegava o ônibus das 6h15 e viajava cinqüenta minutosaté o trabalho. À tardinha fazia a mesma coisa voltando para a casa.No ponto seguinte ao que homem subia, entrava uma velhinha, que procuravasempre sentar na janela. Abria a bolsa tirava um pacotinho e passava a viagemtoda jogando alguma coisa para fora do ônibus.Um dia, o homem reparou na cena. Ficou curioso. No dia seguinte, a mesma coisa.Certa vez o homem sentou-se ao lado da velhinha e não resistiu:- Bom dia, desculpe a curiosidade, mas o que a senhora estájogando pela janela?- Bom dia, respondeu a velhinha. - Jogo sementes.- Sementes? Sementes de que?- De flor. É que eu viajo neste ônibus todos os dias.Olho para fora e a estrada é tão vazia.
E gostaria de poder viajar vendo flores coloridas por todo o caminho...Imagine como seria bom.- Mas a senhora não vê que as sementes caem no asfalto, são esmagadaspelos pneus dos carros, devoradas pelos passarinhos...A senhora acha que essas flores vão nascer aí, na beira da estrada?- Acho, meu filho. Mesmo que muitas sejam perdidas, algumas certamenteacabam caindo na terra e com o tempo vão brotar.- Mesmo assim, demoram para crescer, precisam de água...- Ah, eu faço minha parte. Sempre há dias de chuva. Além disso, apesarda demora, se eu não jogar as sementes, as flores nunca vão nascer.Dizendo isso, a velhinha virou-se para a janela aberta e recomeçouseu "trabalho". O homem desceu logo adiante, achando que a velhinhajá estava meio "caduca".O tempo passou...Um dia, no mesmo ônibus, sentado à janela, o homem levou um susto, olhoupara fora e viu margaridas na beira da estrada, hortênsias azuis, rosas,cravos, dálias... A paisagem estava colorida, perfumada, linda.

O homem lembrou-se da velhinha, procurou-a no ônibus e acabouperguntando para o cobrador, que conhecia todo mundo.- A velhinha das sementes? Pois é, morreu de pneumonia no mês passado.O homem voltou para o seu lugar e continuou olhando a paisagem florida pela janela. "Quem diria, as flores brotaram mesmo", pensou. "Mas de que adiantou o trabalhoda velhinha? A coitada morreu e não pode ver esta beleza toda".Nesse instante, o homem escutou uma risada de criança. No banco da frente,um garotinho apontava pela janela entusiasmado: Olha mãe, que lindo, quantaflor pela estrada... Como se chamam aquelas azuis? Então, o homem entendeu o que a velhinha tinha feito. Mesmo não estando ali para contemplar as flores que tinha plantado, a velhinha devia estar feliz. Afinal, ela tinhadado um presente maravilhoso para as pessoas. No dia seguinte, o homem entrouno ônibus, sentou-se numa janela e tirou um pacotinho de sementes do bolso...(Desconheço o Autor)Pense nisso, e faça também a sua parte...

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009


Um dia, um velhinho foi a uma de suas consultas periódicas ao médico, só que desta vez um pouco apressado.O médico então lhe perguntou:- Pq a pressa? e ele respondeu:- Todos os dias neste horário vou visitar minha esposa que está num asilo. E o médico comentou:- Que bacana! Então vcs matam as saudades, batem papo, namoram um pouquinho!! E o velhinho diz:- Não! Ela não me reconhece mais, por causa de sua doença. O médico surpreso então pergunta:- Mas pq então tanta pressa para vê-la, já que não o reconhece mais? E com um sorriso no rosto, o velhinho responde:- Mas eu a reconheço! Eu sei quem ela é e o que representa na minha vida há tantos anos. Por isso todos os dias eu a reconquisto, como se cada conquista fosse única e verdadeira. Este é o verdadeiro amor....INCONDICIONAL

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Conheça, agora, a história – verídica

Conheça, agora, a história – verídica – narrada pelo autor de “O Pequeno Príncipe”, em seu livro “Terra dos Homens”.

Antoine de Saint-Exupéry conta que nas décadas de 20-30, nos primórdios da aviação comercial, ele ingressou no Correio Aéreo Francês, junto com um amigo chamado Guillormée. Desprovido de qualquer tecnologia, sem ajuda de mapas, roteiros ou algum aparelho que os ajudasse a estabelecer uma rota, munidos apenas de uma pequena bússola, os pilotos decolavam em seus minúsculos aparelhos de um só lugar para transportar a correspondência aos lugares mais distantes. (...) Naquela época, pilotar era uma aventura perigosa, e os que se arriscavam a fazê-lo, eram tachados de loucos e irresponsáveis.

Guillormée pilotava sobre a cordilheira quando seu pequeno monomotor sofreu uma pane, caindo sobre a montanha de neves eternas. Embora não tivesse se ferido gravemente, suas pernas apresentaram profundos cortes e sérios ferimentos.

Com muito esforço, sentindo fortes dores, ele abandonou a cabine do avião destroçado. Ao constatar a extensão dos ferimentos, compreendeu que não teria como sair dali sozinho. Olhou o horizonte em todas as direções e só viu solidão gelada. Conhecedor da região, após rápida análise, entendeu que seu fim estava próximo, principalmente em razão dos sérios ferimentos que sofrera nas pernas.

Por um instante sentiu-se tomado de pânico e pela dor de saber que chegava ao fim de seus dias. Pensou na família que não tornaria a ver, nos amigos, nas tantas coisas que ainda pretendia realizar e na impotência de não ter a quem pedir socorro.
Depois, já mais conformado, pôs-se a pensar sobre as medidas a tomar. Não havia nada a fazer no sentido de sobrevivência, portanto o mais sensato seria deitar-se na neve e esperar que o torpor causado pelo frio tomasse conta de seu corpo, permitindo-lhe ser envolvido, sem dor, pelo manto da morte.

Deitado sobre a neve, Guillormée dirigiu o pensamento a seus filhos, que ele não veria crescer e à esposa, de quem tanto gostava. Aquele homem de espírito forte, batalhador, lutava consigo mesmo para resignar-se à situação. “Meu consolo - pensava ele - é saber que eles não ficarão desamparados; meu seguro de vida tem cobertura suficiente para proporcionar-lhes subsistência por muito tempo. Menos mal! Felizmente tive o bom senso de estar preparado para uma situação destas; tão logo seja liberado meu atestado de óbito, a companhia de seguros...”.

Neste instante, Guillormée teve um sobressalto; sua apólice rezava que o seguro só seria pago mediante a apresentação do atestado de óbito. Ora, naquele lugar inacessível, seu corpo jamais seria encontrado; ele seria dado por desaparecido. Não haveria, pois, atestado de óbito. Passar-se-iam anos de privações para sua família, antes que ele fosse oficialmente considerado morto.

Apavorado com essa idéia, ele pensou: “A primeira tempestade de neve que cair soterrará meu corpo; nunca irão me achar. Preciso caminhar até um lugar onde meu corpo possa ser encontrado”.

As dores que sentia eram cruciantes, mas sua determinação era maior. Ele sabia que, ao pé da cordilheira, havia um povoado cujos moradores costumavam aventurar-se até certa altura da montanha, para caçar. A distância era longa - vários quilômetros -, mas ele precisava realizar a última proeza de sua vida: chegar até onde seu corpo pudesse ser encontrado por um caçador.

Reunindo todas as forças que ainda lhe restavam, obrigou-se a ficar em pé. Foi preciso um esforço hercúleo para não cair. Consciente da distância que teria de percorrer e sabedor de que não podia permanecer naquele local, apesar de seu estado lastimável, Guillormée estabeleceu a meta de dar um passo. Jogou um passo a frente e disse: “Só um passo!”. Com extrema dificuldade empurrava a outra perna e repetiu: “Só mais um passo!”, e de novo: “Só mais um passo!”.

Concentrando toda a sua energia apenas no próximo passo e estabelecendo um forte condicionamento positivo - através do comando “só mais um passo”- ele caminhou quilômetros pela neve. Não se permitia pensar na distância que ainda faltava percorrer, ou em sua dificuldade para se locomover; concentrava-se apenas no espaço a ser vencido pelo passo seguinte. Assim caminhou o dia todo.

A tarde já ia avançada quando seus olhos, turvos pela dor e pelo cansaço, vislumbraram alguns vultos à sua frente; firmou o olhar e percebeu que se tratava de pessoas que olhavam estupefatas, para ele. Agora eu já posso morrer!, pensou, e deixou-se escorregar para o nada.
...

Dias depois, já no hospital, abriu os olhos e a primeira imagem que viu foi a da esposa, a seu lado.
Guillormée teve alguns dedos de um dos pés amputados, que foram congelados pela neve. Passou algum tempo hospitalizado, até readquirir forças, mas continuou vivo ainda por muito tempo.

(...)

Esse exemplo deixa bem clara a importância da estipulação de metas bem definidas; a curto prazo (só mais um passo); a médio prazo (chegar ao pé da montanha); a longo prazo (ter seu corpo localizado), para a realização de qualquer objetivo proposto. Tivesse ele pensado na enorme distância a ser percorrida, na situação física precária em que se encontrava, e muito provavelmente não teria encontrado forças para alcançar o objetivo a que se determinou no alto da montanha.

Cada etapa vencida foi mais um ponto de concentração - em lugar da dispersão - de energia.

Ao estabelecer, portanto, um objetivo, divida o alvo a ser atingido. (...) Se uma emergência obrigá-lo a fazer mudanças nos planos, os ajustes também poderão ser feitos com pequenos passos complementares. Mas para tanto é necessário saber para onde você quer ir.

Sucesso na jornada!

ONDE VOCÊ COLOCA O SAL?

ONDE VOCÊ COLOCA O SAL?

O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheiade sal em um copo d'água e bebesse...- Qual é o gosto? - perguntou o Mestre.- Ruim - disse o aprendiz.O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sale levasse a um lago.Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago.Então o velho disse:- Beba um pouco dessa água. Enquanto a água escorria do queixo dojovem o Mestre perguntou:- Qual é o gosto?- Bom! Disse o rapaz.- Você sente o gosto do sal? Perguntou o Mestre.- Não disse o jovem.O Mestre, então, sentou-se ao lado do jovem, pegou em suas mãos edisse:- A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor dependede onde a colocamos. Quando você sentir dor, a única coisa que você devefazer é aumentar o sentido de tudo o que está a sua volta.É dar mais valor ao que você tem do que ao que você perdeu.Em outras palavras:-É deixar de Ser copo para tornar-se um Lago.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

DE A QUEM VOCE AMA...




Dê a quem você ama asas para voar, raízes para voltar emotivos para ficar.


Que a VERDADE sempre esteja acima de tudo.


Que as coisas pequenas, como a inveja ou o desamor, sejam retiradas de nossa vida.


Que o PERDÃO e a compreensão superem as amarguras e as desavenças.


Que as VERDADEIRAS AMIZADES continuem eternas e tenham sempre um lugar especial em nossos corações.Que o CARINHO esteja presente em um simples olá, ou em qualquer outra frase, ou digitada rapidamente.


Que aquele que necessite ajuda encontre sempre em nós uma animadora palavra amiga.


Que o AMOR pelo próximo seja nossa meta absoluta.


Que nossa JORNADA de hoje e de sempre esteja repleta de flores, paz e amor...


Que as lágrimas sejam poucas e compartilhadas.


Que as alegrias estejam sempre presentes e sejam festejadas por todos.


Que os CORAÇÕES estejam sempre abertos para novas amizades, novos amores, novas conquistas.E finalmente:

Que te guarde na palma de sua mão até nosso próximo encontro

domingo, 25 de janeiro de 2009

Passa de mim esse cálice . .

Passa de mim esse cálice . . .

Tenho medo pelas pessoas que dizem nada temer.
Não pode haver tamanho orgulho e por detrás
desses corajosos há uma alma
que precisa de ajuda.

Quem foi mais perfeito que Jesus?

E que grande lição de humildade quando,
em meio à angústia,
Ele disse:
-"Pai, se possível, passa de mim esse cálice."

Não me lembro em algum momento
em que Ele tenha dito que não tinha medo de nada,
que era forte, corajoso e valente,
mesmo se possuía todos esses atributos
e ainda muito mais.

Ele sabia quem era e do que era capaz.
Sem palavras.

Jesus, além de Santo,
era humano e provou ao preço
das próprias lágrimas.

"O temor do Senhor é o princípio da sabedoria.
Os loucos desprezam a sabedoria e a instrução"
diz a Bíblia.

O medo é esse sentimento estranho
que se agarra às nossas entranhas
e deixa a vida assim como que se
estivesse pendurada por um fio.

Ele nos deixa frágeis,
abertos e acessíveis ao que tememos.
Mas, paradoxalmente,
a nossa consciência dele é o que nos
alerta para a porta de saída.
Quem não teme, não se prepara.

É a consciência da nossa fragilidade e exposição
ao perigo que nos leva a procurar ajuda.
Uma pessoa com problemas mentais
não se reconhece doente.
Os sãos sabem-se humanos.

Seria muito bom evitar todos os cálices amargos.
Mas se a vontade do Pai deve ser feita,
que o bebamos sim,
porque não há vitória sem luta
e muito doce é o sabor da conquista.

Letícia Thompson

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Nosso Medo

Nosso Medo

Nosso medo mais profundo não é o de sermos inadequados. Nosso medo mais profundo é que somos poderosos além de qualquer medida. É a nossa luz, não as nossas trevas, o que mais nos apavora. Nós nos perguntamos: quem sou eu para ser brilhante, maravilhoso, talentoso e fabuloso? Na realidade, quem é você para não ser? Você é filho do Universo. Se você se fazer de pequeno não ajuda o mundo, não há iluminação em se encolher para que os outros não se sintam inseguros quando estiverem perto de você. Nascemos para manifestar a glória do Universo que está dentro de nós. Não está apenas em um de nós, está em todos nós. Conforme deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo. Quando nos libertamos do nosso medo, nossa presença automaticamente libera os outros. Livre-se dos seus medos e vá ao encontro da sua tão sonhada FELICIDADE!

Nelson Mandela

Muita energia positiva para você.

Os não ditos...


Os não ditos...

As palavras às vezes cortam como uma faca
e de maneira irrefletida ferimos os outros,
mesmo se os amamos,
sem que haja retorno.

Conscientes disso
é que em muitos dos casos,
nos calamos,
quando tudo o que pensamos
e sentimos nos queima por dentro.

Essas coisas são
os não ditos
das relações e da vida.

As palavras que não dizemos,
mas não enterramos também,
estão sempre entre nosso coração
e nossa garganta e nos ferem interiormente.

São opções que fazemos,
seja para não machucar outras pessoas,
seja, simplesmente,
pela falta de coragem de sermos nós,
inteiros e límpidos.

A comunicação é
a base de todo relacionamento saudável.
Pessoas que se amam,
que seja na amizade,
no amor ou nas relações familiares,
devem estar prontas para serem quem são,
para perdoar e receber perdão.

Não nos calaríamos tanto se soubéssemos
que o outro nos ouviria com a alma,
nos entenderia e continuaria a nos amar,
apesar de tudo.

Mas as pessoas,
por mais maduras que pareçam,
nem sempre estão prontas para ouvir as verdades,
se essas forem doloridas.

Assim são criadas as relações superficiais,
onde pensamos tanto e falamos de menos,
onde sentimos e sufocamos.

Nos falta um pouco de humildade
para aceitar nossa imperfeição,
aceitar que o outro possa não gostar
de algo em nós e ter o direito de dizê-lo.

Nos falta a ousadia de sermos nós,
sem essa máscara que nos torna bonitos
por fora e doentes por dentro.

A comunicação na boa hora,
com as palavras escolhidas e certas,
concertaria muitos relacionamentos,
sararia muitas almas,
tornaria as pessoas mais verdadeiras
e mais bonitas.

Sabemos que as pessoas nos amam
quando nos conhecem profundamente,
intimamente e continuam nos amando.
Quando com elas temos a liberdade
e coragem de dizer:
isso eu sinto, isso eu sou.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Momentos de felicidade

Momentos de felicidade


A capacidade de ter (e de expressar) gratidão é uma das características das pessoas felizes. Elas nunca se consideram credoras da ajuda e da consideração dos que as cercam. E sabem ser gratas aos parentes, pelo carinho; aos cônjuges, pelo amor; e aos amigos, pela amizade manifestada. Victor Hugo constatou, em um de seus livros, que “os infelizes são ingratos”. E arremata: “a ingratidão faz parte da infelicidade deles”.
Temos tantos e tão variados motivos de gratidão bastando, para identificá-los, olharmos atentamente ao nosso redor. Devemos ser gratos a Deus, pela oportunidade da vida; aos nossos pais, pelos desvelos na nossa criação e pelos princípios que nos transmitiram, e à natureza, por nos proporcionar todos os recursos que asseguram nossa sobrevivência. Agindo assim, já teremos dado um grande passo para sermos felizes. Afinal, a felicidade não se acha por aí, mas se conquista, com sensibilidade e sabedoria. E com reconhecimento das coisas boas que nos acontecem e com a conseqüente gratidão, por termos esse privilégio.
Um dos maiores pecados que uma pessoa pode cometer, se não o maior de todos, é o de não ser feliz. É o de alimentar rancores, inveja, cobiça e egoísmo, em detrimento dos sentimentos nobres, das emoções sadias e dos atos de grandeza. A felicidade, ao contrário do que muitos pensam, não consiste na posse de bens materiais e nem na companhia de pessoas que os sirvam e bajulem. Estes até podem contribuir para que sejamos felizes, mas, sozinhos, não nos proporcionam essa desejada bem-aventurança. A felicidade não é nada concreto, visível ou palpável, mas um conceito, uma postura, um comportamento.
Há pessoas que a deixam de usufruir, por não a saberem sequer identificar, quanto mais valorizar o que de bom a vida lhes proporciona. Contam, por exemplo, com uma família unida e amorosa; são cercadas de afeto de múltiplos amigos por todos os lados, mas não sabem dar valor a esse magno privilégio, alheias ao fato de que a maioria não conta com essa bênção. Apostam na infelicidade e findam por, de fato, serem infelizes. Devemos ser pródigos em agradecimentos e parcimoniosos em reclamações. Caso contrário...Seremos rematados tolos de chutar nossa felicidade para um lugar em que jamais a conseguiremos alcançar.
Ninguém, em lugar algum, é feliz o tempo todo. Isso não existe. Sempre haverá uma preocupação, uma angústia, um contratempo, um desgosto qualquer, pequeno ou grande, para nos atormentar. Isso, contudo, não pode influir em nosso humor, não pelo menos por muito tempo. A felicidade é constituída de “momentos”, mais ou menos duradouros, de acordo com nossas ações e, também, da nossa percepção. Um deles, por exemplo, é quando passamos por um desses campinhos improvisados de futebol do bairro e uma bola sobra, redondinha, pererecando, para nós. Mesmo engravatados, com a pasta 007 à mão e os sapatos de cromo alemão tolhendo os movimentos, conseguimos dominá-la, fazer duas ou três embaixadas sem que ela nos escape ou caia no chão, e endereçá-la, certeiramente, de volta à molecada, sob aplausos admirados (ou mesmo galhofeiros, não importa) dos meninos. Nesses instantes, nos sentimos, secretamente, o próprio Ronaldinho Gaúcho a entortar os zagueiros adversários numa final da Copa da Uefa.
Outro momento de felicidade (pelo menos para mim) é quando passo o dia com meu neto e retorno, sem vergonha ou sem censura, à infância, revivendo, nele, os inocentes sonhos infantis que um dia acalentei. Outro, é quando de manhã, aos primeiros raios de sol, sigo em direção da padaria, para comprar leite e pão, com passo lento e preguiçoso, cumprimentando, à esquerda e à direita, vizinhos, conhecidos, amigos ou, principalmente, estranhos e recebo, em retribuição, um sorriso. Outro, ainda, é quando me dou conta de que praticamente cumpri com todas as obrigações que a vida me impôs, de que criei (e bem) meus quatro filhos, mas que ainda tenho saúde e disposição para usufruir as coisas boas que há no mundo. E há milhares e milhares de outros momentos, tantos que até me fogem da memória, em que sou grato por tudo o que tenho e pelo que sou, e em que estou em paz comigo mesmo.
Um dos desafios mais árduos e, no entanto, mais compensadores, é o de aprender a lidar com frustrações de toda a sorte em nosso cotidiano e evitar que elas se transformem em crônicos aborrecimentos. Para o bem da nossa saúde física e mental, e para o bem-estar dos que nos cercam e que conosco convivem, devemos manter sempre constante o nosso bom-humor, sem permitir que qualquer incidente, seja de que tamanho ou natureza for, o comprometa e arruíne. Devemos ter em mente a sábia observação do filósofo Ralph Waldo Emerson: “Para cada minuto que você se aborrece perde sessenta segundos de felicidade”. Não parece, mas se trata de perda irreparável. Há pessoas que perdem não apenas um minuto, mas horas sem fim, dias, meses, anos, quando não a vida toda, acalentando mágoas, chateações e desejos de vingança, abdicando da possibilidade de serem felizes. Vale a pena abrir mão de tanto por tão pouco? Claro que não!
Há um mundo a ser conquistado, que desafia o nosso talento e a nossa competência. Para isso, porém, o medo de se expor tem que ser, necessariamente, deixado de lado. Objetivos claros e definidos precisam ser traçados (e seguidos rigorosamente). O resto... Bem, o resto é colocarmos no empreendimento tudo de nós. É aliar ação à emoção, técnica ao sentimento, conhecimento ao amor pelo que se faz.
Há tempos, ouvi, de alguém, uma citação, cujo autor desconheço, e que nunca mais me saiu do pensamento, que diz: “Quando nascemos, todos ao nosso redor riem e apenas nós choramos. Vivamos uma vida de tal sorte que, ao morrermos, todos chorem nossa partida e somente nós possamos sorrir, com a certeza do dever cumprido”. Isto é o que entendo por “ser feliz”. O resto? Bem, o resto.não conta. Isto sim é viver com alegria e entusiasmo. Ou, simplesmente, é viver!

RECEITA PARA O (EU)

RECEITA PARA O (EU)

Às vezes você fica pensando em como certas pessoas são populares, vivem cercadas por outras. E lá no fundo nasce aquela pontinha de inveja, que você nem quer confessar. Talvez você quisesse saber o segredo para se ter amigos, estar de bem com a vida, despertar o coração de alguém.Mas você se acha desajeitado demais, ou feio demais, não gosta disso ou daquilo em você mesmo. Na verdade, você se conhece um pouco, mas não se aprova. E se você não se gosta, não há nenhuma razão para que gostem de você. Se você mesmo não quer ser seu amigo, por que outros iriam querer? Se você não se ama, por que outros te amariam? As pessoas reagem conosco segundo o reflexo que damos para elas. Se você é sempre sorridente, alegre, vai ter pessoas à sua volta; se é mal humorado, vão te olhar de lado e evitar sua companhia. E como uma bolinha de neve descendo a colina, a situação tende a tornar-se cada vez mais complicada.
O caso é que você está sempre querendo agradar os outros, não a você. Você busca aprovação exterior, quando você mesmo deveria aprovar-se.Aprenda, então, primeiro a amar-se. Apaixone-se por si, sem exageros, mas de amor sincero. Faça uma lista das coisas que você mais gosta em você e das coisas que não gosta. Realce aquilo que gosta. É importante. O que resta, questione-se sobre um jeito de mudar a situação, de maneira que você possa crescer em auto-conhecimento e auto-valorização.A opinião que temos de nós é muito importante. E, mesmo se dizem que não, a opinião que os outros têm de nós é importante também, mesmo se em menor escala. Mas atenção: uma opinião exagerada de si mesmo tanto num sentido como em outro é nociva. O equilíbrio é fundamental.
Sem interferir na sua personalidade, você pode mudar. Aprenda a ser uma pessoa bonita, sem buscar aprovação exterior, isso virá como conseqüêcia.Quando se arrumar, faça por você. Use cores que te vão bem, mude o corte de cabelo ou o penteado, pense na vida como uma caixinha de surpresas, não um abismo. Ponha um sorriso no rosto, mesmo quando estiver sozinho. Lembre-se sempre de coisas engraçadas ou bonitas, isso te dará um ar feliz. E felicidade de dentro traz beleza pra fora, pelos olhos, pelas atitudes, pelos gestos e até pelo falar.Cultive a serenidade, aprenda a paciência e a arte de saber ouvir. Fale um pouco menos e olhe mais nos olhos dos que falam com você, isso passa segurança. Quando não souber o que dizer, dê um abraço. Isso vale também.Procure fazer coisas que gosta. Faça-se prazer, presenteie-se de vez em quando.
Cuide de sua saúde física, mental, espiritual. Não cultive ressentimentos, eles são ervas daninhas e tornam as pessoas feias. Cultive mais a palavra perdoar. Ter estrelas no céu é bom e bonito, mas só vemos nas noites escuras. Traga, então, estrelas dentro do seu coração. Assim você poderá levá-las para todo lado e oferecê-las se seu coração pedir. Acredite em mim: todo mundo gosta de receber estrelas de presente. São as pequeninas coisas que conduzem nossa vida. E influenciam nosso ambiente. Sentir-se bem consigo é dar aos outros o presente de um nosso eu satisfeito. Todo mundo é beneficiado.Antes de dormir, sempre pense em algo bonito e deixe as preocupações para o dia seguinte. Dormir preocupado não resolve problemas, então melhor é dormir feliz.Ame-se! Por mais que seja difícil, ame-se! Um pouquinho mais a cada dia! Suba esse monte sem pressa, não desista do caminho. Você é um ser importante. Para si, para o mundo, para Deus.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Quando os nossos sonhos se acabam, Fica um vazio imenso,Uma vontade de parar,De desistir de tudo.É um período difícil, em que até os segundos são longos.Não conseguimos progredir,Falta vontade,Falta motivação.Nos fechamos para tudo e para todos como se nada importasse,nada tivesse algum valor.Vamos nos destruindo pouco a pouco.Porque será que muitas coisas em que acreditamos chega ao fim? Acreditamos na felicidade eterna e, muitas vezes, ela não passa de um pequeno tempo,Tempo suficiente para deixar uma saudade infinita.Até que um dia... Um novo sonho começa a dar o ar da sua graça, Vem chegando de mansinho... Tentando abrir os cadeados do coração.Estamos trancados, com um enorme medo de sofrer de novo,Mas mesmo assim, o novo sonho vem chegando.Trazendo na mala, tudo de novo.E como todo novo sonho, é regado de novidades que fascinam, mexendo com emoções adormecidas.Trazendo de volta, a emoção de viver amar, recomeçar!

NINHO DA ÁGUIA


NINHO DA ÁGUIA...



A águia empurrou gentilmente seus filhotes para a beirada do ninho. Seu coração se acelerou com emoções conflitantes, ao mesmo tempo em que sentiu a resistência dos filhotes a seus insistentes cutucões.Por que a emoção de voar tem que começar com o medo de cair?Ela pensou.Apesar do medo, a águia sabia que aquele era o momento. Sua missão estava prestes a se completar, restava ainda uma tarefa final: o empurrão.A águia encheu-se de coragem. Enquanto os filhotes não descobrirem suas asas não haverá propósito para a sua vida.Enquanto eles não aprenderem a voar não compreenderão o privilégio que é nascer águia. O empurrão era o menor presente que ela podia oferecer-lhes. Era seu supremo ato de amor. E eles voaram!Às vezes, nas nossas vidas, as circunstâncias fazem o papel de águia. São elas que nos empurram para o abismo. E quem sabe não são elas, as próprias circunstâncias, que nos fazem descobrir o que temos. morrer de saudade e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo)! Mas vivi! E ainda vivo! Não passo pela vida... e você também não deveria passar! Viva!! Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é MUITO para ser insignificante. LIBERDADEDe uma forma geral, a palavra "liberdade" significa a condição de um indivíduo não ser submetido ao domínio de outro e, por isso, ter pleno poder sobre si mesmo e sobre seus atos.Essa página é voltada para as pessoas que GOSTAM de um compromisso mas AMAM sua liberdade.ENTREM, FESTEJEM SUA LIBERDADE, FESTEJEM A VIDA E A VOCÊ MESMO.