" O FUTURO PERTENCE A AQUELES QUE ACREDITAM NA BELEZA DOS SEUS SONHOS e NÃO MEDEM ESFORÇOS FÍSICOS OU FINANCEIROS PARA CONQUISTÁ-LO
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
DEFICIÊNCIAS
Mário Quintana
(escritor gaúcho 30/07/1906 - 05/05/1994) .
'Deficiente' é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
'
Louco' é quem não procura ser feliz com o que possui.
'Cego' é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
'Surdo'é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
'Mudo' é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
'Paralítico' é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
'Diabético'é quem não consegue ser doce.
'Anão' é quem não sabe deixar o amor crescer.
E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
'Miseráveis' são todos que não conseguem falar com Deus.
'A amizade é um amor que nunca morre. '
Mário Quintana
(escritor gaúcho 30/07/1906 - 05/05/1994) .
'Deficiente' é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
'
Louco' é quem não procura ser feliz com o que possui.
'Cego' é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
'Surdo'é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
'Mudo' é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
'Paralítico' é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
'Diabético'é quem não consegue ser doce.
'Anão' é quem não sabe deixar o amor crescer.
E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
'Miseráveis' são todos que não conseguem falar com Deus.
'A amizade é um amor que nunca morre. '
Não me solte, papai!
- Richard H. Lomax Faz mais de doze anos. Às vezes parece que foi ontem, às vezes parece uma eternidade. Minha garotinha finalmente ganhou sua bicicleta.
Não um triciclo, mas uma bicicleta de duas rodas.
Foi o resultado de uma bem sucedida visita a um bazar de objetos de segunda mão na vizinhança. Uma bicicleta de menina, num perfeito cor-de-rosa.
Minha filha logo se apaixonou.
Conseguida a pechincha, coloquei nosso novo tesouro na caminhonete e fui para casa.
Mal consegui tirar a novidade do carro, pois minha filha queria começar a pedalar imediatamente! Era um dia quente e ensolarado, ideal para se aprender a andar de bicicleta.
Ser pai implica participar de uma série de acontecimentos que se encaixam de um modo ou de outro numa contradição básica: queremos que nossos filhos cresçam e sejam independentes, ao mesmo tempo que desejamos que continuem a depender de nós.
Ficamos relutantes em aceitar que o amor que os filhos sentem por nós se baseia no que sentem, não no que fazemos por eles.
Posso ver minha garotinha em sua nova bicicleta.
Ainda é tão pequena, mas está toda ansiosa. Sua voz rouca me pede:
- Não me solte, papai! Com uma das mãos seguro o assento e com a outra o guidão. Corro devagar ao lado da bicicleta.
Às vezes, levanto uma das mãos, mas ouço:
- Não me solte, papai! Mesmo levando em conta as imprecisões da minha memória, lembro que ela conseguiu dominar a completa atividade com alguma rapidez, mesmo depois de um certo desapontamento por não adquirir perícia instantânea na matéria.
Ela enfrentava o desafio com um vigoroso e quase comovente desejo de sucesso, o que viria a se tornar uma característica sua.
Mais uma vez tentei largar a bicicleta.
- Não me solte, papai! Ela almoça correndo, pois só pensa na bicicleta.
Voltamos para a pista de testes, a calçada.
Apesar do medo que ela sente, a cambaleante roda da frente começa a se estabilizar. Falta pouco agora.
Posso sentir que sua confiança aumenta.
Tenho de apressar meu passo a seu lado.
Suas pernas se movimentam com renovadas força e confiança.
Que acontecimento durante a fase de crescimento de uma criança representa melhor a conquista da independência? Aprender a andar é um início de independência. Aprender a falar e a expressar pensamentos originais é mais um passo nessa estrada. Mas são passos lentos e permitem que os pais se acostumem aos poucos.
Aprender a andar de bicicleta é aprender a voar
– uma experiencia que quase instantaneamente dá à pessoa uma liberdade nova, permanente e irrevogável.
Chegou a hora.
Há alguns minutos eu já percebera que ela conseguia alcançar o momento mágico que torna possível essa improvável forma de transporte.
Minha filha percebe também.
Agora, minha mão não lhe serve mais de equilíbrio, mas a faz hesitar.
Meu corpo se move pesada e desajeitadamente a seu lado e não lhe oferece mais conforto – agora faz com que perca a concentração.
- Solte, papai! Ela acelera e sai correndo. As marias-chiquinhas voam no ar.
Ela anda pelo menos quinze metros antes de parar num canteiro ao lado da calçada. Está radiante de felicidade.
No rosto, um sorriso que só pode ser de enorme satisfação. Sorrio também.
Não apenas por compartilhar de sua realização, mas porque me dou conta de que ela iniciou um caminho.
E vai segui-lo, tranqüila. Ser pai significa ter alegrias e tristezas. Há acontecimentos que, inexplicavelmente, causam as duas coisas ao mesmo tempo.
Algumas vezes seguramos, às vezes soltamos.
Uma pequena ajuda com a bicicleta.
m abraço e uma benção na hora de ir para a escola. Como pais, somos destinados a segurar e a soltar, cada coisa na sua hora.
De bom grado deixo meus filhos se lançarem em direção ao futuro.
Encorajo sua independência para descobrirem suas potencialidades e seus talentos.
Mas soltá-los? Nunca.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Receita da Dona Cacilda
Receita da Dona Cacilda
Dona Cacilda é uma senhora de 92 nos, miúda, e tão elegante, que todo o dia, às 8 da manhã ela já está toda vestida, bem penteada e discretamente maquiada, apesar de sua pouca visão.
E hoje ela se mudou para uma casa de repouso: o marido, com quem ela viveu 70 anos, morreu recentemente, e não havia outra solução.
Depois de esperar pacientemente por duas horas na sala de visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quando a atendente veio dizer que seu quarto estava pronto.
Enquanto ela manobrava o andador em direção ao elevador, eu dei uma descrição do seu minúsculo quartinho, inclusive das cortinas de tecido florido que enfeitavam a janela.
Ela me interrompeu com o entusiasmo de uma a garotinha que acabou de ganhar um filhote de cachorrinho. "Ah, eu adoro essas cortinas."
"Dona Cacilda, a senhora ainda não viu seu quarto, espera mais um pouco." "Isso não tem nada a ver, ela respondeu, felicidade é algo que você decide por princípio.
Se eu vou gostar ou não do meu quarto, não depende de como a mobília vai estar arrumada.
Vai depender de como eu preparo a minha expectativa.
E eu já decidi que vou adorar.
É uma decisão que tomo todo dia quando acordo.
Sabe, eu posso passar o dia inteiro na cama, contando as dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem ou posso levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me obedecem." "Simples assim?" "Nem tanto; isso é para quem tem autocontrole e exigiu de mim um certo 'treino' pelos anos a fora, mas é bom saber que ainda posso dirigir meus pensamentos e escolher, em conseqüência, os sentimentos." Calmamente ela continuou: "Cada dia é um presente; e, enquanto meus olhos se abrirem, vou focalizar o novo dia, mas também as lembranças alegres que eu guardei para esta época da vida.
A velhice é como uma conta bancária: você só retira aquilo que guardou.
Então, meu conselho para você é depositar um monte de alegrias e felicidades na sua 'Conta de Lembranças'.
E aliás, obrigada por este seu depósito no meu Banco de Lembranças. Como você vê, eu ainda continuo depositando e acredito que, por mais complexa que seja a vida, sábio é quem a simplifica." Depois me pediu para anotar:
1. Jogue fora todos os números não essenciais para sua sobrevivência. Isso inclui idade, peso e altura. Deixe seu médico se preocupar com eles. Para isso ele é pago.
2. Freqüente, de preferência, seus amigos alegres. Os "baixo-astrais" puxam você para baixo.
3. Continue aprendendo. Aprenda mais sobre computador, artesanato, jardinagem, qualquer coisa. Não deixe seu cérebro desocupado. Uma mente sem uso é a oficina do diabo. E o nome do diabo é Alzheimer.
4. Curta coisa simples.
5. Ria sempre, muito e alto. Ria até perder o fôlego; ria para você mesma no espelho, ao acordar e que o sorriso seja sua última 'atitude' antes de dormir.
6. Lágrimas acontecem. Agüente, sofra e siga em frente. A única pessoa que acompanha você a vida toda é você mesmo. Esteja vivo enquanto você viver e seja uma boa companhia para si mesmo.
7. Esteja sempre rodeado daquilo de que você gosta: pode ser família, animais, lembranças, música, plantas, um hobby, o que for. Seu lar é o seu refúgio, sua mente seu paraíso.
8. Aproveite sua saúde. Se for boa, preserve-a. Se está instável, melhore-a da maneira mais simples: caminhe, sorria, beba água, ore, veja comédias, leia piadas ou histórias de aventuras, romances e comédias.
9. Não faça viagens de remorsos. Viaje para o shopping, para cidade vizinha, para um país estrangeiro, pega carona numa cauda de cometa, imagine os mais diversos objetos formados pelas nuvens no céu, mas evite as viagens ao passado, pois você pode ficar retido na estação errada. Escolha as lembranças que quer ter; não se deixe dominar por elas ou perderá o direito à escolha.
10. Diga a quem você ama que você realmente o ama, e diga isso em todas as oportunidades, através do olhar, do toque, das palavras, das ações diárias e do carinho. Seja feliz com seu próprio sentimento e não exija retribuição; você terá, de graça, o que o outro sentir; nada mais, nada menos.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Persistência X Mudanças
Contam que certa vez, duas moscas caíram num copo de leite. A primeira era forte e valente. Assim, logo ao cair, nadou até a borda do copo. Mas como a superfície era muito lisa e ela tinha suas asas molhadas, não conseguiu sair. Acreditando que não havia saída, a mosca desanimou, parou de nadar e se debater e afundou. Sua companheira de infortúnio, apesar de não ser tão forte, era tenaz. Continuou a se debater, a se debater e a se debater por tanto tempo, que, aos poucos o leite ao seu redor, com toda aquela agitação, foi se transformando e formou um pequeno nódulo de manteiga, onde a mosca tenaz conseguiu com muito esforço subir e dali alçar vôo para algum lugar seguro. Durante anos, ouvi esta primeira parte da história como elogio à persistência, que, sem dúvida, é uma hábito que nos leva ao sucesso, no entanto... Tempos depois, a mosca tenaz, por descuido ou acidente, novamente caiu no copo. Como já havia aprendido em sua experiência anterior, começou a se debater, na esperança de que, no devido tempo, se salvaria. Outra mosca, passando por ali e vendo a aflição da companheira de espécie, pousou na beira do copo e gritou: "Tem um canudo ali, nade até lá e suba por ele" A mosca tenaz não lhe deu ouvidos, baseando-se na sua experiência anterior de sucesso e, continuou a se debater e a se debater, até que, exausta, afundou no copo cheio de água. Quantos de nós, baseados em experiências anteriores, deixamos de notar as mudanças de ambiente e ficamos nos esforçando para alcançar os resultados esperados, até que afundamos na própria falta de visão? Fazemos isso quando não conseguimos ouvir aquilo que quem está de fora da situação nos diz.
Se você acertar da primeira vez, é porque errou em algum lugar
Há muito tempo, quando ainda era um bebê, você tentou levantar para dar o primeiro passo da sua vida e caiu. Você, eu e os outros bilhões de bilhões de pessoas que já andaram sobre a Terra, desde que o homo-sapiens surgiu. Não havia nada de errado com você. Cair é o esperado, o normal. Por que, então, você acha que não deveria cair em outras áreas da vida, ao dar os primeiros passos?
Ninguém estranharia se o filho tentasse dar os primeiros passos e se estatelasse no chão, mas por alguma razão, algumas vezes esquecemos que falhar nas primeiras tentativas, é um princípio da natureza contra o qual não há meios de lutar, e achamos que temos obrigação de acertar da primeira vez. Não temos; nem eu, nem você. Você não tem obrigação de acertar da primeira vez. Você tem obrigação de não desistir nas primeiras quedas, porque elas virão. Você errará quando começar qualquer coisa. Você falhará. Você vai se estatelar contra o chão - não importa sua idade, experiência, inteligência ou saúde - sempre que começar algo novo, algo inesperado, algo diferente, algo que valha a pena.
Se um bebê de colo não desiste, não importa quantas quedas ele tenha, será uma vergonha se você desistir agora. Se um bebê chora ao cair, mas logo depois esquece a dor e tenta outra vez, será uma vergonha você apenas sentar e ficar eternamente chorando dores que há muito tempo se foram.
Algumas empresas também se esquecem deste princípio e criam cronogramas e projetos que não incluem potenciais falhas, erros de gestão, problemas de produtos e de saúde na equipe. Então, por criarem projetos "no vácuo", se desesperam quando a dura realidade aparece para fazer com que venham os primeiros e inevitáveis tombos.
Seja em projetos novos, seja em relacionamentos românticos, seja em sonhos profissionais ou em qualquer coisa na qual você esteja dando os primeiros passos, se você acertar da primeira vez, é porque errou em algum lugar. Considere sempre que as primeiras tentativas provavelmente falharão, mas você não pode desistir. Levante-se e faça como qualquer bebê faria: tente outra vez.
Este é um princípio da natureza. Use-o a seu favor.
Há muito tempo, quando ainda era um bebê, você tentou levantar para dar o primeiro passo da sua vida e caiu. Você, eu e os outros bilhões de bilhões de pessoas que já andaram sobre a Terra, desde que o homo-sapiens surgiu. Não havia nada de errado com você. Cair é o esperado, o normal. Por que, então, você acha que não deveria cair em outras áreas da vida, ao dar os primeiros passos?
Ninguém estranharia se o filho tentasse dar os primeiros passos e se estatelasse no chão, mas por alguma razão, algumas vezes esquecemos que falhar nas primeiras tentativas, é um princípio da natureza contra o qual não há meios de lutar, e achamos que temos obrigação de acertar da primeira vez. Não temos; nem eu, nem você. Você não tem obrigação de acertar da primeira vez. Você tem obrigação de não desistir nas primeiras quedas, porque elas virão. Você errará quando começar qualquer coisa. Você falhará. Você vai se estatelar contra o chão - não importa sua idade, experiência, inteligência ou saúde - sempre que começar algo novo, algo inesperado, algo diferente, algo que valha a pena.
Se um bebê de colo não desiste, não importa quantas quedas ele tenha, será uma vergonha se você desistir agora. Se um bebê chora ao cair, mas logo depois esquece a dor e tenta outra vez, será uma vergonha você apenas sentar e ficar eternamente chorando dores que há muito tempo se foram.
Algumas empresas também se esquecem deste princípio e criam cronogramas e projetos que não incluem potenciais falhas, erros de gestão, problemas de produtos e de saúde na equipe. Então, por criarem projetos "no vácuo", se desesperam quando a dura realidade aparece para fazer com que venham os primeiros e inevitáveis tombos.
Seja em projetos novos, seja em relacionamentos românticos, seja em sonhos profissionais ou em qualquer coisa na qual você esteja dando os primeiros passos, se você acertar da primeira vez, é porque errou em algum lugar. Considere sempre que as primeiras tentativas provavelmente falharão, mas você não pode desistir. Levante-se e faça como qualquer bebê faria: tente outra vez.
Este é um princípio da natureza. Use-o a seu favor.
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