Tolerância
Muitas vezes, no nosso
dia-a-dia, costumamos reclamar de algumas pessoas que nos atendem em lojas,
supermercados, ao telefone, enfim, as pessoas que nos atendem de alguma
forma.
O que não nos damos conta é que também
estamos entre essas pessoas. E que, como elas, também estamos nos relacionando
com várias outras pessoas.
Devemos pensar duas vezes antes de nos
irritarmos.
A irritação, a intolerância, fazem com que
provoquemos males ainda maiores na sociedade que vivemos.
São os pequenos desentendimentos que geram
os grandes conflitos da humanidade.
Por isso, não negue consideração e carinho
diante de balconistas fatigados ou irritadiços. Pense nas provações que, sem
dúvida, os atormentam nas retaguardas da família ou do lar.
A pessoa que se revela mal-humorada, em
seus contatos públicos, provavelmente carrega um fardo pesado de inquietação e
doença.
Aprender a pedir um favor aos que
trabalham em repartições, armazéns, lojas ou bares é obrigação.
Embora estejam sendo pagos para cumprir
suas tarefas ou sejam subordinados a nós são seres humanos como nós
mesmos.
Lembre-se que todas as criaturas trazem
consigo as imperfeições e fraquezas que lhes são peculiares, tanto quanto, ainda
desajustados, trazemos também as nossas.
Muitas vezes, nós mesmos, atormentados por
algum problema a resolver, tratamos mal alguém que nos venha pedir um favor com
delicadeza.
O que aconteceria se essa pessoa também
nos tratasse mal; ficaríamos ainda mais irritados. No entanto, se essa pessoa,
apesar da nossa má-vontade, nos tratasse bem, com cortesia e gentileza,
pensaríamos melhor no que estamos fazendo, podendo até mudar de
atitude.
Em muitos casos, o que nos falta é um
pouco de tolerância.
" O FUTURO PERTENCE A AQUELES QUE ACREDITAM NA BELEZA DOS SEUS SONHOS e NÃO MEDEM ESFORÇOS FÍSICOS OU FINANCEIROS PARA CONQUISTÁ-LO
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Falando de Amor
A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil, delicado e penetrante dos sentimentos. É o mais independente. Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades. Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto no exato ponto em que foi interrompido. Afinidade é não haver tempo mediando a vida. É uma vitória do adivinhado sobre o real. Do subjetivo para o objetivo. Do permanente sobre o passageiro. Do básico sobre o superficial. Ter afinidade é muito raro. Mas quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar. Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas deixaram de estar juntas. O que você tem dificuldade de expressar a um não afim, sai simples e claro diante de alguém com quem você tem afinidade. Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem ou mobilizam.
É ficar conversando sem trocar palavras. É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento. Afinidade é sentir com. Nem sentir contra, nem sentir para, nem sentir por, nem sentir pelo. Quanta gente ama loucamente, mas sente contra o ser amado. Quantos amam e sentem para o ser amado, não para eles próprios. Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo. É olhar e perceber. É mais calar do que falar, ou, quando é falar, jamais explicar: apenas afirmar. Afinidade é jamais sentir por. Quem sente por, confunde afinidade com masoquismo. Mas quem sente com, avalia sem se contaminar.
Compreende sem ocupar o lugar do outro. Aceita para poder questionar. Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar. Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças. É conversar no silêncio, tanto nas possibilidades exercidas quanto das impossibilidade vividas. Afinidade é retomar a relação no ponto em que parou sem lamentar o tempo de separação. Porque tempo e separação nunca existiram. Foram apenas oportunidades dadas (tiradas) pela vida, para que a maturação comum pudesse se dar. E para que cada pessoa pudesse e possa ser, cada vez mais a expressão do outro sob a forma ampliada do eu individual aprimorado. ¨
( Artur da Távola)
A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil, delicado e penetrante dos sentimentos. É o mais independente. Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades. Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto no exato ponto em que foi interrompido. Afinidade é não haver tempo mediando a vida. É uma vitória do adivinhado sobre o real. Do subjetivo para o objetivo. Do permanente sobre o passageiro. Do básico sobre o superficial. Ter afinidade é muito raro. Mas quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar. Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas deixaram de estar juntas. O que você tem dificuldade de expressar a um não afim, sai simples e claro diante de alguém com quem você tem afinidade. Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem ou mobilizam.
É ficar conversando sem trocar palavras. É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento. Afinidade é sentir com. Nem sentir contra, nem sentir para, nem sentir por, nem sentir pelo. Quanta gente ama loucamente, mas sente contra o ser amado. Quantos amam e sentem para o ser amado, não para eles próprios. Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo. É olhar e perceber. É mais calar do que falar, ou, quando é falar, jamais explicar: apenas afirmar. Afinidade é jamais sentir por. Quem sente por, confunde afinidade com masoquismo. Mas quem sente com, avalia sem se contaminar.
Compreende sem ocupar o lugar do outro. Aceita para poder questionar. Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar. Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças. É conversar no silêncio, tanto nas possibilidades exercidas quanto das impossibilidade vividas. Afinidade é retomar a relação no ponto em que parou sem lamentar o tempo de separação. Porque tempo e separação nunca existiram. Foram apenas oportunidades dadas (tiradas) pela vida, para que a maturação comum pudesse se dar. E para que cada pessoa pudesse e possa ser, cada vez mais a expressão do outro sob a forma ampliada do eu individual aprimorado. ¨
( Artur da Távola)
A dor como necessidade
A dor como necessidade
No estágio evolutivo em que nos encontramos a dor ainda é o remédio amargo
e necessário para o nosso aprendizado e crescimento.
Somente a dor, seja ela física ou moral, nos leva à reflexão de como temos
vivido e quais são os nossos reais valores.
A dor faz com que paremos e olhemos para dentro de nós mesmos.
A dor é sempre um sinal de que alguma coisa não está bem em nós,
seja pelos nossos pensamentos, seja pelas nossas atitudes.
Algo em nós não está de acordo com as Leis Divinas e por isso sofremos
as conseqüências, que nada mais são do que as dores e as
aflições por que passamos. Mas não devemos desanimar nestes momentos
e sim meditarmos em tudo o que temos feito e pensado,
como temos agido conosco e com o próximo.
Provavelmente é chegada a hora de realizarmos mudanças em nós,
buscando a reforma interior. A dor é só um aviso de que algo está errado
e precisa ser modificado. Então, usemos a dor como aquele empurrãozinho
de que necessitamos para mudarmos o caminho e seguirmos firmes e fortes,
com a confiança de que Jesus está e estará sempre ao nosso lado segurando
nossas mãos e nos conduzindo ao caminho do bem,
da alegria, da paz e do amor.
No estágio evolutivo em que nos encontramos a dor ainda é o remédio amargo
e necessário para o nosso aprendizado e crescimento.
Somente a dor, seja ela física ou moral, nos leva à reflexão de como temos
vivido e quais são os nossos reais valores.
A dor faz com que paremos e olhemos para dentro de nós mesmos.
A dor é sempre um sinal de que alguma coisa não está bem em nós,
seja pelos nossos pensamentos, seja pelas nossas atitudes.
Algo em nós não está de acordo com as Leis Divinas e por isso sofremos
as conseqüências, que nada mais são do que as dores e as
aflições por que passamos. Mas não devemos desanimar nestes momentos
e sim meditarmos em tudo o que temos feito e pensado,
como temos agido conosco e com o próximo.
Provavelmente é chegada a hora de realizarmos mudanças em nós,
buscando a reforma interior. A dor é só um aviso de que algo está errado
e precisa ser modificado. Então, usemos a dor como aquele empurrãozinho
de que necessitamos para mudarmos o caminho e seguirmos firmes e fortes,
com a confiança de que Jesus está e estará sempre ao nosso lado segurando
nossas mãos e nos conduzindo ao caminho do bem,
da alegria, da paz e do amor.
CORRENDO NO TRANSITO DA RUA
"Certo dia correndo no transito da rua,
trombei com um estranho e disse-lhe:
- Oh, me desculpe, por favor!
E ele disse:
- Ah, desculpe-me também, eu simplesmente nem te vi!
Nós fomos muito educados um com o outro.
Então, nos despedimos e cada um foi pro seu lado.
Mais tarde naquele mesmo dia eu estava fazendo o
e meu filho parou do meu lado tão em silêncio que eu
nem percebi.
Quando eu me virei, Eu lhe dei uma bronca.
"Saia do meu caminho garoto!"
E eu disse aquilo com certa braveza, e ele foi embora,
certamente com seu pequeno coração partido..
Eu nem imaginava como havia sido rude com ele.
Quando eu fui me deitar, eu podia ouvir a voz calma e doce de Deus me dizendo:
“Quando falava com um estranho, quanta cortesia você usou!
Mas com seu filho, a criança que você ama, você nem sequer se preocupou com isso!
Olhe no chão da cozinha, você verá algumas flores perto da porta..
Aquelas são flores que ele trouxe pra você.
Ele mesmo as pegou, a cor-de-rosa, a amarela e a azul.
Ele ficou quietinho para não estragar a surpresa, e você nem viu as lágrimas nos olhos dele".
Nesse momento, eu me senti muito pequena e agora, o meu coração era quem derramava lágrimas.
Então eu fui até a cama dele e ajoelhei ao seu lado.
“Acorde filhinho, acorde. Estas são as flores que você pegou pra mim?”
Ele sorriu, "Eu as encontrei embaixo da árvore.
Eu as peguei porque as achei tão bonitas como você!
Eu sabia que você iria gostar, especialmente da cor azul”
Eu disse, "filho, eu sinto muito pela maneira como agi hoje.
Eu não devia ter gritado com você daquela maneira.”
E ele disse. "Ah, não tem problema, eu te amo mesmo assim!!”
Eu disse: "Filho, eu também te amo. E eu gostei das flores, especialmente a azul."
Será que estamos tratando as pessoas que convivemos com o amor que realmente elas merecem?
Vamos pedir a Deus que nos dê,
Paciência, amor, perseverança e um coração de criança."
trombei com um estranho e disse-lhe:
- Oh, me desculpe, por favor!
E ele disse:
- Ah, desculpe-me também, eu simplesmente nem te vi!
Nós fomos muito educados um com o outro.
Então, nos despedimos e cada um foi pro seu lado.
Mais tarde naquele mesmo dia eu estava fazendo o
e meu filho parou do meu lado tão em silêncio que eu
nem percebi.
Quando eu me virei, Eu lhe dei uma bronca.
"Saia do meu caminho garoto!"
E eu disse aquilo com certa braveza, e ele foi embora,
certamente com seu pequeno coração partido..
Eu nem imaginava como havia sido rude com ele.
Quando eu fui me deitar, eu podia ouvir a voz calma e doce de Deus me dizendo:
“Quando falava com um estranho, quanta cortesia você usou!
Mas com seu filho, a criança que você ama, você nem sequer se preocupou com isso!
Olhe no chão da cozinha, você verá algumas flores perto da porta..
Aquelas são flores que ele trouxe pra você.
Ele mesmo as pegou, a cor-de-rosa, a amarela e a azul.
Ele ficou quietinho para não estragar a surpresa, e você nem viu as lágrimas nos olhos dele".
Nesse momento, eu me senti muito pequena e agora, o meu coração era quem derramava lágrimas.
Então eu fui até a cama dele e ajoelhei ao seu lado.
“Acorde filhinho, acorde. Estas são as flores que você pegou pra mim?”
Ele sorriu, "Eu as encontrei embaixo da árvore.
Eu as peguei porque as achei tão bonitas como você!
Eu sabia que você iria gostar, especialmente da cor azul”
Eu disse, "filho, eu sinto muito pela maneira como agi hoje.
Eu não devia ter gritado com você daquela maneira.”
E ele disse. "Ah, não tem problema, eu te amo mesmo assim!!”
Eu disse: "Filho, eu também te amo. E eu gostei das flores, especialmente a azul."
Será que estamos tratando as pessoas que convivemos com o amor que realmente elas merecem?
Vamos pedir a Deus que nos dê,
Paciência, amor, perseverança e um coração de criança."
Não Consigo
Não Consigo
Esta história foi contada por Chick Moorman, e aconteceu numa escola primária do estado de Michigan, Estados Unidos.
Ele era supervisor e incentivador dos treinamentos que ali eram realizados, e um dia viveu uma experiência muito instrutiva, conforme ele mesmo narrou...
"Tomei um lugar vazio no fundo da sala e fiquei assistindo.
Todos os alunos estavam trabalhando numa tarefa, preenchendo uma folha de caderno com idéias e pensamentos. Uma aluna de dez anos, mais próxima de mim, estava enchendo a folha de "não consigos".
"Não consigo chutar a bola de futebol além da segunda base."
"Não consigo fazer divisões longas com mais de três números." "Não consigo fazer com que a Debbie goste de mim."
Caminhei pela sala e notei que todos estavam escrevendo o que não conseguiam fazer.
"Não consigo fazer dez flexões." "Não consigo comer um biscoito só..."
A esta altura, a atividade despertara minha curiosidade, e decidi verificar com a professora o que estava acontecendo, e percebi que ela também estava ocupada escrevendo uma lista de "não consigos".
Frustrado em meus esforços em determinar porque os alunos estavam trabalhando com negativas, em vez de escrever frases positivas, voltei para o meu lugar e continuei minhas observações.
Os estudantes escreveram por mais dez minutos.
A maioria encheu sua página.
Alguns começaram outra.
Depois de algum tempo os alunos foram instruídos a dobrar as folhas ao meio e colocá-las numa caixa de sapatos, vazia, que estava sobre a mesa da professora.
Quando todos os alunos haviam colocado as folhas na caixa, Donna, a professora, acrescentou as suas, tampou a caixa, colocou-a embaixo do braço e saiu pela porta do corredor.
Os alunos a seguiram.
E eu segui os alunos.
Logo à frente, a professora entrou na sala do zelador e saiu com uma pá.
Depois seguiu para o pátio da escola, conduzindo os alunos até o canto mais distante do playground.
Ali começaram a cavar.
Iam enterrar seus "não consigo"!
Quando a escavação terminou, a caixa de "não consigos" foi depositada no fundo e rapidamente coberta com terra.
Trinta e uma crianças de dez e onze anos permaneceram de pé, em torno da sepultura recém cavada.
Donna, então, proferiu louvores.
Amigos, estamos hoje aqui reunidos para honrar a memória do "não consigo".
Enquanto esteve conosco aqui na Terra, ele tocou as vidas de todos nós, de alguns mais do que de outros.
Seu nome, infelizmente, foi mencionado em cada instituição pública - escolas, prefeituras, assembléias legislativas e até mesmo na Casa Branca.
Providenciamos um local para o seu descanso final e uma lápide que contém seu epitáfio.
Ele vive na memória de seus irmãos e irmãs "eu consigo", "eu vou"' e "eu vou imediatamente".
Que "não consigo" possa descansar em paz e que todos os presentes possam retomar suas vidas e ir em frente na sua ausência. Amém."
Ao escutar as orações entendi que aqueles alunos jamais esqueceriam a lição.
A atividade era simbólica: uma metáfora da vida.
O "não consigo" estava enterrado para sempre.
Logo após, a sábia professora encaminhou os alunos de volta à classe e promoveu uma festa.
Como parte da celebração, Donna recortou uma grande lápide de papelão e escreveu as palavras "não consigo" no topo, "descanse em paz" no centro, e a data embaixo.
A lápide de papel ficou pendurada na sala de aula de Donna durante o resto do ano.
Nas raras ocasiões em que um aluno se esquecia e dizia "não consigo", Donna simplesmente apontava o cartaz "descanse em paz".
O aluno, então, se lembrava que "não consigo" estava morto e reformulava a frase.
Eu não era aluno de Donna.
Ela era minha aluna.
Ainda assim, naquele dia aprendi uma lição duradoura com ela.
Agora, anos depois, sempre que ouço a frase "não consigo", vejo imagens daquele funeral da quarta série.
Como os alunos, eu também me lembro de que "não consigo" está morto."
Autor Desconhecido
Esta história foi contada por Chick Moorman, e aconteceu numa escola primária do estado de Michigan, Estados Unidos.
Ele era supervisor e incentivador dos treinamentos que ali eram realizados, e um dia viveu uma experiência muito instrutiva, conforme ele mesmo narrou...
"Tomei um lugar vazio no fundo da sala e fiquei assistindo.
Todos os alunos estavam trabalhando numa tarefa, preenchendo uma folha de caderno com idéias e pensamentos. Uma aluna de dez anos, mais próxima de mim, estava enchendo a folha de "não consigos".
"Não consigo chutar a bola de futebol além da segunda base."
"Não consigo fazer divisões longas com mais de três números." "Não consigo fazer com que a Debbie goste de mim."
Caminhei pela sala e notei que todos estavam escrevendo o que não conseguiam fazer.
"Não consigo fazer dez flexões." "Não consigo comer um biscoito só..."
A esta altura, a atividade despertara minha curiosidade, e decidi verificar com a professora o que estava acontecendo, e percebi que ela também estava ocupada escrevendo uma lista de "não consigos".
Frustrado em meus esforços em determinar porque os alunos estavam trabalhando com negativas, em vez de escrever frases positivas, voltei para o meu lugar e continuei minhas observações.
Os estudantes escreveram por mais dez minutos.
A maioria encheu sua página.
Alguns começaram outra.
Depois de algum tempo os alunos foram instruídos a dobrar as folhas ao meio e colocá-las numa caixa de sapatos, vazia, que estava sobre a mesa da professora.
Quando todos os alunos haviam colocado as folhas na caixa, Donna, a professora, acrescentou as suas, tampou a caixa, colocou-a embaixo do braço e saiu pela porta do corredor.
Os alunos a seguiram.
E eu segui os alunos.
Logo à frente, a professora entrou na sala do zelador e saiu com uma pá.
Depois seguiu para o pátio da escola, conduzindo os alunos até o canto mais distante do playground.
Ali começaram a cavar.
Iam enterrar seus "não consigo"!
Quando a escavação terminou, a caixa de "não consigos" foi depositada no fundo e rapidamente coberta com terra.
Trinta e uma crianças de dez e onze anos permaneceram de pé, em torno da sepultura recém cavada.
Donna, então, proferiu louvores.
Amigos, estamos hoje aqui reunidos para honrar a memória do "não consigo".
Enquanto esteve conosco aqui na Terra, ele tocou as vidas de todos nós, de alguns mais do que de outros.
Seu nome, infelizmente, foi mencionado em cada instituição pública - escolas, prefeituras, assembléias legislativas e até mesmo na Casa Branca.
Providenciamos um local para o seu descanso final e uma lápide que contém seu epitáfio.
Ele vive na memória de seus irmãos e irmãs "eu consigo", "eu vou"' e "eu vou imediatamente".
Que "não consigo" possa descansar em paz e que todos os presentes possam retomar suas vidas e ir em frente na sua ausência. Amém."
Ao escutar as orações entendi que aqueles alunos jamais esqueceriam a lição.
A atividade era simbólica: uma metáfora da vida.
O "não consigo" estava enterrado para sempre.
Logo após, a sábia professora encaminhou os alunos de volta à classe e promoveu uma festa.
Como parte da celebração, Donna recortou uma grande lápide de papelão e escreveu as palavras "não consigo" no topo, "descanse em paz" no centro, e a data embaixo.
A lápide de papel ficou pendurada na sala de aula de Donna durante o resto do ano.
Nas raras ocasiões em que um aluno se esquecia e dizia "não consigo", Donna simplesmente apontava o cartaz "descanse em paz".
O aluno, então, se lembrava que "não consigo" estava morto e reformulava a frase.
Eu não era aluno de Donna.
Ela era minha aluna.
Ainda assim, naquele dia aprendi uma lição duradoura com ela.
Agora, anos depois, sempre que ouço a frase "não consigo", vejo imagens daquele funeral da quarta série.
Como os alunos, eu também me lembro de que "não consigo" está morto."
Autor Desconhecido
sexta-feira, 15 de julho de 2011
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Desapego...
Desapego...
Chega um momento em que precisamos nos desapegar. E esta ação descrita no dicionário como “falta de afeição” é antônimo, é claro, de “sentimento de afeição, de simpatia por alguém ou alguma coisa”. E o apego faz parte da vida do ser humano. Impossível viver e amar sem apegar-se!
Mas praticar o desapego nem sempre é fácil. Leva a gente a um grande exercício de deixar o "confortável", sair de si mesmo e imaginar o que pode vir depois.
O apego normalmente está ligado aos vínculos afetivos que construímos ao longo de nossa vida. É assim com um par de tênis velho, uma jaqueta, um casaco puído... Pode olhar em seu guarda-roupa e em seus armários. Vai ver que muita coisa que tem lá você nem usa mais. Mas existe uma ligação afetiva, uma lembrança, um conforto de saber que aquilo "lhe pertence". Que aquelas coisas te fizeram um bem danado em alguma época de sua vida.
Psicólogos nos aconselham a fazer uma “limpeza” em nossos armários de vez em quando, para praticar o difícil exercício do desapego. Porque tal como nossas roupas e calçados, nossas relações precisam ser "renovadas". E veja só: falei "renovadas" e não "perdidas". As roupas podem ser doadas ou transformadas em "cobertor" para o cachorro, pano de chão, sei lá. Já os momentos bons que você viveu vão ficar com você para sempre. A roupa que vestia ou o calçado que cobria seus pés, eram só sua "casca". O bom ficou aí dentro de você!
E precisamos pensar assim quando mudanças se fazem necessárias em outras esferas de nossas vidas. Como mudar de cidade ou "desocupar" um cargo. Não é fácil deixar aquilo que acreditamos "nosso". Entregar nossos projetos tão carinhosamente sonhados em mãos de outrem. Imaginar nossas conquistas e progressos não valorizados pelo nosso sucessor.
Acredito mesmo que o melhor seja "não imaginar"...
Coisa boa é pensar no que vem depois! Nos novos espaços, nas novas lutas, nas prováveis vitórias. No recomeço em outro lugar... Porque Deus não nos leva a lugares sem pensar que ali devemos permanecer ENQUANTO SOMOS NECESSÁRIOS. Confie nas sementes que plantou. O solo era fértil? Você adubou bem? Elas vão germinar e florescer, independente de quem fará a colheita.
Desapegue-se. Seja feliz pensando em um novo "apego", em novos projetos, em novas construções...
Chega um momento em que precisamos nos desapegar. E esta ação descrita no dicionário como “falta de afeição” é antônimo, é claro, de “sentimento de afeição, de simpatia por alguém ou alguma coisa”. E o apego faz parte da vida do ser humano. Impossível viver e amar sem apegar-se!
Mas praticar o desapego nem sempre é fácil. Leva a gente a um grande exercício de deixar o "confortável", sair de si mesmo e imaginar o que pode vir depois.
O apego normalmente está ligado aos vínculos afetivos que construímos ao longo de nossa vida. É assim com um par de tênis velho, uma jaqueta, um casaco puído... Pode olhar em seu guarda-roupa e em seus armários. Vai ver que muita coisa que tem lá você nem usa mais. Mas existe uma ligação afetiva, uma lembrança, um conforto de saber que aquilo "lhe pertence". Que aquelas coisas te fizeram um bem danado em alguma época de sua vida.
Psicólogos nos aconselham a fazer uma “limpeza” em nossos armários de vez em quando, para praticar o difícil exercício do desapego. Porque tal como nossas roupas e calçados, nossas relações precisam ser "renovadas". E veja só: falei "renovadas" e não "perdidas". As roupas podem ser doadas ou transformadas em "cobertor" para o cachorro, pano de chão, sei lá. Já os momentos bons que você viveu vão ficar com você para sempre. A roupa que vestia ou o calçado que cobria seus pés, eram só sua "casca". O bom ficou aí dentro de você!
E precisamos pensar assim quando mudanças se fazem necessárias em outras esferas de nossas vidas. Como mudar de cidade ou "desocupar" um cargo. Não é fácil deixar aquilo que acreditamos "nosso". Entregar nossos projetos tão carinhosamente sonhados em mãos de outrem. Imaginar nossas conquistas e progressos não valorizados pelo nosso sucessor.
Acredito mesmo que o melhor seja "não imaginar"...
Coisa boa é pensar no que vem depois! Nos novos espaços, nas novas lutas, nas prováveis vitórias. No recomeço em outro lugar... Porque Deus não nos leva a lugares sem pensar que ali devemos permanecer ENQUANTO SOMOS NECESSÁRIOS. Confie nas sementes que plantou. O solo era fértil? Você adubou bem? Elas vão germinar e florescer, independente de quem fará a colheita.
Desapegue-se. Seja feliz pensando em um novo "apego", em novos projetos, em novas construções...
A dor como necessidade
A dor como necessidade
No estágio evolutivo em que nos encontramos a dor ainda é o remédio amargo
e necessário para o nosso aprendizado e crescimento.
Somente a dor, seja ela física ou moral, nos leva à reflexão de como temos
vivido e quais são os nossos reais valores.
A dor faz com que paremos e olhemos para dentro de nós mesmos.
A dor é sempre um sinal de que alguma coisa não está bem em nós,
seja pelos nossos pensamentos, seja pelas nossas atitudes.
Algo em nós não está de acordo com as Leis Divinas e por isso sofremos
as conseqüências, que nada mais são do que as dores e as
aflições por que passamos. Mas não devemos desanimar nestes momentos
e sim meditarmos em tudo o que temos feito e pensado,
como temos agido conosco e com o próximo.
Provavelmente é chegada a hora de realizarmos mudanças em nós,
buscando a reforma interior. A dor é só um aviso de que algo está errado
e precisa ser modificado. Então, usemos a dor como aquele empurrãozinho
de que necessitamos para mudarmos o caminho e seguirmos firmes e fortes,
com a confiança de que Jesus está e estará sempre ao nosso lado segurando
nossas mãos e nos conduzindo ao caminho do bem,
da alegria, da paz e do amor.
No estágio evolutivo em que nos encontramos a dor ainda é o remédio amargo
e necessário para o nosso aprendizado e crescimento.
Somente a dor, seja ela física ou moral, nos leva à reflexão de como temos
vivido e quais são os nossos reais valores.
A dor faz com que paremos e olhemos para dentro de nós mesmos.
A dor é sempre um sinal de que alguma coisa não está bem em nós,
seja pelos nossos pensamentos, seja pelas nossas atitudes.
Algo em nós não está de acordo com as Leis Divinas e por isso sofremos
as conseqüências, que nada mais são do que as dores e as
aflições por que passamos. Mas não devemos desanimar nestes momentos
e sim meditarmos em tudo o que temos feito e pensado,
como temos agido conosco e com o próximo.
Provavelmente é chegada a hora de realizarmos mudanças em nós,
buscando a reforma interior. A dor é só um aviso de que algo está errado
e precisa ser modificado. Então, usemos a dor como aquele empurrãozinho
de que necessitamos para mudarmos o caminho e seguirmos firmes e fortes,
com a confiança de que Jesus está e estará sempre ao nosso lado segurando
nossas mãos e nos conduzindo ao caminho do bem,
da alegria, da paz e do amor.
Reflexão
Reflexão
Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali. Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa !!
A galinha disse:
- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi até o porco e disse:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira !
- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranquilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações.
O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse:
- O que ? Uma ratoeira ? Por acaso estou em perigo? Acho que não !
Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira.
Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego.
No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher... O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre.
Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e acabou morrendo.
Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.
Moral da História:
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se de que quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco.
O que é ruim para alguém é ruim para todos...
O problema de um é problema de todos!
Somos parte da corrente, não temos como ficar alheios ao que nos rodeia.
'Nós aprendemos a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas ainda não aprendemos a conviver como irmãos"
Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali. Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa !!
A galinha disse:
- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi até o porco e disse:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira !
- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranquilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações.
O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse:
- O que ? Uma ratoeira ? Por acaso estou em perigo? Acho que não !
Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira.
Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego.
No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher... O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre.
Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e acabou morrendo.
Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.
Moral da História:
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se de que quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco.
O que é ruim para alguém é ruim para todos...
O problema de um é problema de todos!
Somos parte da corrente, não temos como ficar alheios ao que nos rodeia.
'Nós aprendemos a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas ainda não aprendemos a conviver como irmãos"
Não deixe para depois
Não deixe para depois
O pai de família chegou em casa e se sentou à mesa com as contas do mês a pagar, e algumas já vencidas, quando seu filhinho, cheio de alegria, entrou correndo na sala e disse com entusiasmo:
Feliz aniversário, papai! Mamãe disse que você está completando 55 anos hoje, por isso eu vou lhe dar 55 beijos, um para cada ano.
O garoto começou a fazer o que prometera, quando o pai exclamou:
Oh! Filho, agora não! Estou tão ocupado!
O menino fez silêncio imediato. Mas o seu gesto chamou a atenção do aniversariante.
Olhando-o, o pai percebeu que havia lágrimas em seus grandes olhos azuis.
Desculpando-se, disse ao filho: Você pode terminar amanhã.
O menino não respondeu e não foi capaz de disfarçar o seu desapontamento, enquanto se afastava.
Naquela mesma noite o pai lhe falou: Venha cá e termine de me dar seus beijos agora, filho.
Ou ele não ouviu ou não estava mais com vontade, pois não atendeu ao pedido.
Dois meses depois, um acidente levou o garoto. Seu corpo foi sepultado num pequeno cemitério, perto do lugar onde ele gostava de brincar.
Aquele pai constantemente se sentava ao lado do túmulo do seu pequeno e, observando a natureza, pensava consigo mesmo:
O canto do sabiá não é mais doce que a voz do meu filho, e a rolinha que canta para os seus filhotes não é tão gentil como o menininho que deixou de completar a sua declaração de amor.
Ah! Se eu pudesse ao menos lhe dizer como me arrependo daquelas palavras impensadas, e como o meu coração está doendo agora por causa de minha falta de delicadeza.
Hoje eu fico aqui sentado, pensando em como pude não retribuir seu afeto, e entristeci seu pequeno coração, cheio de ternura.
* * *
Às vezes, por motivos banais, deixamos passar oportunidades únicas, que jamais se repetirão em nossas vidas.
São momentos em que uma distração qualquer nos afasta do abraço afetuoso de um ser querido...
Um compromisso, que poderíamos adiar, nos impede de ficar um pouco mais com alguém que nos deixará em breve...
Depois, como aconteceu ao pai que recusou os beijos do filho, só resta a dor do arrependimento.
E essa dor é como um fogo que queima sem consumir.
E não é necessário que a pessoa a quem negamos nossa atenção seja arrebatada pela morte, para que sintamos o desconforto do arrependimento.
Quantos filhos deixam de procurar os pais, por falta de atenção, e se vão, em busca de alguém que ouça seus desabafos ou responda suas perguntas.
Quantas esposas se fecham no mutismo, depois de várias tentativas de diálogo com o companheiro indiferente ou frio.
Quantos esposos se isolam, após tentativas frustradas de entendimento.
Por todas essas razões, vale a pena prestar atenção nos braços que se distendem para um abraço, os lábios que se dispõem para um beijo, as mãos que se oferecem para um carinho.
* * *
Um gesto de ternura deve ser sempre bem recebido, mesmo que estejamos sobrecarregados, cansados, sem vontade de atender.
Uma demonstração de amor é sempre bem-vinda, para dar novo colorido às nossas horas, ao nosso dia a dia, às nossas lutas.
O amor, quando chega, dissipa as trevas, clareia o caminho, perfuma o ambiente e refaz o ânimo de quem lhe recebe a suave visita.
Pense nisso!
O pai de família chegou em casa e se sentou à mesa com as contas do mês a pagar, e algumas já vencidas, quando seu filhinho, cheio de alegria, entrou correndo na sala e disse com entusiasmo:
Feliz aniversário, papai! Mamãe disse que você está completando 55 anos hoje, por isso eu vou lhe dar 55 beijos, um para cada ano.
O garoto começou a fazer o que prometera, quando o pai exclamou:
Oh! Filho, agora não! Estou tão ocupado!
O menino fez silêncio imediato. Mas o seu gesto chamou a atenção do aniversariante.
Olhando-o, o pai percebeu que havia lágrimas em seus grandes olhos azuis.
Desculpando-se, disse ao filho: Você pode terminar amanhã.
O menino não respondeu e não foi capaz de disfarçar o seu desapontamento, enquanto se afastava.
Naquela mesma noite o pai lhe falou: Venha cá e termine de me dar seus beijos agora, filho.
Ou ele não ouviu ou não estava mais com vontade, pois não atendeu ao pedido.
Dois meses depois, um acidente levou o garoto. Seu corpo foi sepultado num pequeno cemitério, perto do lugar onde ele gostava de brincar.
Aquele pai constantemente se sentava ao lado do túmulo do seu pequeno e, observando a natureza, pensava consigo mesmo:
O canto do sabiá não é mais doce que a voz do meu filho, e a rolinha que canta para os seus filhotes não é tão gentil como o menininho que deixou de completar a sua declaração de amor.
Ah! Se eu pudesse ao menos lhe dizer como me arrependo daquelas palavras impensadas, e como o meu coração está doendo agora por causa de minha falta de delicadeza.
Hoje eu fico aqui sentado, pensando em como pude não retribuir seu afeto, e entristeci seu pequeno coração, cheio de ternura.
* * *
Às vezes, por motivos banais, deixamos passar oportunidades únicas, que jamais se repetirão em nossas vidas.
São momentos em que uma distração qualquer nos afasta do abraço afetuoso de um ser querido...
Um compromisso, que poderíamos adiar, nos impede de ficar um pouco mais com alguém que nos deixará em breve...
Depois, como aconteceu ao pai que recusou os beijos do filho, só resta a dor do arrependimento.
E essa dor é como um fogo que queima sem consumir.
E não é necessário que a pessoa a quem negamos nossa atenção seja arrebatada pela morte, para que sintamos o desconforto do arrependimento.
Quantos filhos deixam de procurar os pais, por falta de atenção, e se vão, em busca de alguém que ouça seus desabafos ou responda suas perguntas.
Quantas esposas se fecham no mutismo, depois de várias tentativas de diálogo com o companheiro indiferente ou frio.
Quantos esposos se isolam, após tentativas frustradas de entendimento.
Por todas essas razões, vale a pena prestar atenção nos braços que se distendem para um abraço, os lábios que se dispõem para um beijo, as mãos que se oferecem para um carinho.
* * *
Um gesto de ternura deve ser sempre bem recebido, mesmo que estejamos sobrecarregados, cansados, sem vontade de atender.
Uma demonstração de amor é sempre bem-vinda, para dar novo colorido às nossas horas, ao nosso dia a dia, às nossas lutas.
O amor, quando chega, dissipa as trevas, clareia o caminho, perfuma o ambiente e refaz o ânimo de quem lhe recebe a suave visita.
Pense nisso!
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