DA IMPORTÂNCIA DE DIZER EU TE AMO
Como é importante dizermos essas três palavrinhas.
O significado tem o poder de transformar coisas ruins em coisas maravilhosas.
Quando um filho enlaça com seus braços e diz ao pai ou à mãe: eu te amo, transcorre um feixe de luzes em volta dos dois, construindo e fortalecendo os liames que os une, de forma a consolidar aqueles laços de afetividade, de amor, de querer bem.
Como é bonito viver esses momentos!!
Estou acostumado a ouvir pessoas que sofrem demasiadamente e relatam a sua dor por um ente querido não manifestar seu apreço, seu carinho, sua estima, seja sua esposa, marido, filho, filha, nora, neta e por aí vai.
Engraçado o ser humano. As coisas evoluem, as descobertas do homem moderno com sua tecnologia de ponta, os laboratórios com suas pesquisas nos apresentando remédios fantásticos, a tecnologia com a velocidade da informação onde em tempos recentes nem havíamos condições de imaginar.
E o ser humano, ainda hoje, fazendo uso de suas queixas habituais.
Um pai, uma mãe, defronte um terapeuta, falando de forma triste, sentida, que trocaria muitas e muitas coisas que lhe são caras, gratas e importantes, por um gesto de carinho de um ente querido.
Meu Deus! Com toda a evolução acima citada, e o que ainda está por vir nos próximos anos, o ser humano pouco sabe de si próprio.
E, quando sabe, pouco sabe lidar consigo mesmo.
Não é verdade?
Quantos e quantos se vêm nesta situação, de ter o que querem, porém, o que gostariam mesmo de ter, pouco ou nada têm.
O carinho, o afeto, o reconhecimento e a gratidão poucos realmente vivenciam. Uns privilegiados, com certeza.
Mas, gente! Vamos ser honestos e sinceros.
Pouco se faz para que isso aconteça.
Aí vem a pergunta, por que? Porque somos duros, turrões, envergonhados, sem jeito, preconceituosos ... de darmos um abraço cheio, gostoso, aquele abraço integral, maravilhoso, que nos transporta a sensações de esplendor de amor.
Amor por todos os lados e poros. Beijar a quem amamos, às vezes, é algo intransponível aos nossos preconceitos, formação, vergonha ... por isso sofremos.
E, diante do terapeuta, envergonhados de não sabermos e/ou não conseguirmos fazer, contamos nosso sofrimento interior por não ouvirmos essas três palavrinhas eu te amo!!
Não é fácil!! Porém, nada intransponível.
Uma pessoa, com extremo retardo físico, olha sempre para seus pais – adotivos – e os abraça, feliz, muito feliz, irradiando amor para todos os lados, e emite seus sons de alegria, carinho, candura e querer bem.
Ela assim se manifesta quando quer expressar seu sentimento de amor e reconhecimento.
Que felicidade nessa família, apesar da provação muito forte!
A experiência do amor fraternal nos faz mais dóceis, mais pacientes, calmos, tranqüilos. Faz-nos estar de bem conosco mesmo e dilata e expande nossos valores morais, como a capacidade de amar, a capacidade de perdoar, inclusive a nós mesmos, a capacidade de tolerar, de sublimar e por aí vai.
Vamos exercitar essas três palavrinhas iniciando para conosco mesmo.
Quem não consegue se amar integralmente, precisa rever o que não se perdoou ainda. Busque, analise e reflita, para então, se perdoar de suas faltas, das coisas que deixou de fazer, do que fez de forma errada ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... e bola pra frente, pois nunca é tarde para dizer verdadeiramente aos seus pares, entes queridos, as três palavrinha;
"EU TE AMO"...
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