quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Ser um bom mentiroso é uma arte

Ser um bom mentiroso é uma arte. Detectar mentiras é uma arte mais refinada ainda. As duas coisas são acessíveis a muito poucos.

Uma mulher, muito bem vestida, que estava em um avião retornando da Itália, sentou-se ao lado de um padre que tinha ido ao Vaticano. Ela lhe perguntou:
-Desculpe-me, pároco, eu poderia lhe pedir um favor?
-Claro, minha senhora, o que posso fazer por você?
-Há um pequeno problema: eu comprei um novo secador de cabelo, mas com ele ultrapassei os limites da declaração e estou preocupada dele ser confiscado na Alfândega. O senhor poderia levá-lo oculto debaixo de sua batina, para mim?
-Acho que não é problema, mas você deve saber que eu não posso mentir, por força da minha fé.
-O senhor tem um rosto tão honesto, que estou certa que eles não lhe farão nenhuma pergunta na alfândega.
O avião chegou ao Brasil e quando o servo do Senhor se apresentou ao fiscal da receita, este perguntou:
-O senhor tem algo a declarar, padre?
E o padre assim responde:
-Do alto da minha cabeça até minha cintura, nada não tenho a declarar, senhor fiscal.
Com uma resposta esquisita dessas, o fiscal resolveu perguntar de novo:
-E da cintura para baixo, o que o senhor tem?
-Ah! Aí eu tenho um equipamento maravilhoso, que as mulheres gostam muito de usar, mas este até hoje nunca ninguém usou.
Surpreso com a aparente brincadeira, o cara da alfândega cai na risada e fala:
-Pode passar, Padre! Vá com Deus!

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