quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Amor conjugal

Amor conjugal


O grande rei dos persas, Ciro, durante uma de suas campanhas guerreiras, dominou o exército da Líbia e aprisionou um príncipe.
Levado
à presença do conquistador ajoelhou-se perante ele o príncipe, e assim
também os seus filhos e sua esposa. Os soldados vencedores, os generais
da batalha, ministros e toda uma corte se juntaram para tomar
conhecimento da sentença real.
O rei persa coçou o queixo,
olhou longamente para aquela família à sua frente, à espera de sua
decisão e perguntou ao nobre pai de família:
Se eu te disser que te concederei a liberdade, o que poderias me oferecer em troca?
Rapidamente respondeu o prisioneiro:
Metade do meu reino.
Ciro continuou, paciente, a interrogar:
E se eu te oferecer a liberdade dos teus filhos, que me darás?
Ainda rápido, tornou a responder: A outra metade do meu reino.
Calmo, o conquistador lhe lançou a terceira pergunta:
E o que me darás, então, em troca da vida de tua esposa?
O
príncipe sentiu o coração pulsar rapidamente no peito, parecendo
arrebentar a musculatura. O sangue lhe subiu ao rosto, as pernas
fraquejaram.
Reconhecia que, no anseio da liberdade dos seus,
tinha oferecido tudo, sem se recordar da companheira de tantos anos, sua
esposa e mãe dos seus filhos.
Foi só um momento mas, para
todos, pareceu uma eternidade. Um sussurro crescente tomou conta do
ambiente, pois cada qual ficou a imaginar o que faria agora o vencido.
Após aquele momento fugaz, ele tornou a erguer a cabeça e com voz firme, clara, que ressoou em todo o salão, disse:
Alteza, entrego a mim mesmo pela liberdade de minha esposa.
O grande rei ficou surpreso com a resposta e decidiu conceder a liberdade para toda a família.
De
retorno para casa, o príncipe tomou da mão da esposa, beijou-a com
carinho e lhe perguntou se ela havia observado como era serena e altiva a
fisionomia do monarca persa.
Não, disse ela. Não observei.
Durante todo o tempo os meus olhos ficaram fixos naquele que estava
disposto a dar a sua própria vida pela minha liberdade.

* * *
Para quem ama, não há limites na doação. Quando dois seres se amam
verdadeiramente dão origem a outras vidas e as alimentam, enquanto eles
mesmos um ao outro sustentam, na jornada dos dissabores e das lutas.
O
amor conjugal é, dentre as formas de amor, um dos exercícios do amor
que requer respeito, paciência e dedicação. Solidifica-se através dos
anos. E tanto mais se aprofunda quanto mais intensas se fazem as lutas e
as conquistas de vitórias.
Para os que se amam profundamente não há lutas impossíveis, não existem batalhas que não possam ser vencidas.

* * *
Carne de minha carne e ossos de meus ossos,assim não serão mais dois,mais um só.
O homem somente atinge a plenitude quando ama. Enquanto procura ser amado, sofre.
Portanto, quando Deus está no centro do casamento nos dias de hoje, também vai haver paz e felicidade
Sem Deus, uma união duradoura não é possível.
O que é essencial é amar, sem solicitação.

QUE A PAZ ESTEJA EM SEU LAR SEMPRE !

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