Passou. E agora?
Saber
os motivos - A primeira coisa é saber quais foram os motivos que
levaram à crise. Segundo o terapeuta, não adianta tentar remediar o
irremediável. Existem crises reversíveis e irreversíveis. Para algumas
pessoas, determinados fatos são imperdoáveis, independentemente de
qualquer relacionamento, que classifica em três os motivos que podem ser
determinantes para um rompimento: o envolvimento de um parceiro com
drogas, a violência física e a traição. A traição ainda é possível
contornar de maneira positiva e construtiva para os dois. As pessoas que
traem não necessariamente são pessoas que não prestam. Existem muitas causas
Conversar
- Independentemente da gravidade da crise, a solução é sempre o
diálogo. Esse é o antibiótico. O problema é que existem muitas pessoas
com dificuldade para falar de sentimentos. Se ela não consegue desfazer
esses entraves, é como jogar a sujeira para debaixo do tapete. O tempo
pode amenizar as feridas e diminuir a intensidade dos sentimentos, mas
não deixar cair no esquecimento. As palavras, sim, curam. Assim como um
bom remédio, o diálogo também é uma ótima prevenção. Importante é
dialogar de maneira profunda. Não só perguntar 'Como foi o seu dia?' e
coisas amenas. É buscar encontrar a essência do seu parceiro através de
uma conversa.
Pré
disposição para reconstruir - Para recomeçar, ambos devem estar
totalmente dispostos a fazer o relacionamento voltar a dar certo. A
sintonia tem que ser a mesma para que ambos, juntos, consigam resgatar
os bons tempos. Exige mais maturidade, sinceridade e, principalmente,
amor. Se não existir uma pré-disposição para melhorar, não adianta nem
consultar um analista. A retomada deve ser baseada na força do
sentimento. Contudo, esse processo leva tempo, dá trabalho e requer uma
energia muito grande dos dois. As cicatrizes ainda são recentes e estão
lá. Não pode acontecer de, na primeira briga, trazerem os problemas do
passado à tona.
Humildade
e altruísmo - Para conseguir ter essa pré-disposição, os especialistas
recomendam fomentar os sentimentos de humildade e altruísmo em prol da
relação. Tem que ser humilde e reconhecer que a crise é de ordem
bilateral. Portanto, é necessária uma reflexão individual para buscar
identificar os próprios erros. Sob pressão, a solução mais simples é
resgatar as falhas do passado para justificar as atitudes de agora. Essa
também é a opção mais errada na visão da psicóloga. Tem que saber
encarar algumas pequenas frustrações. Quem tiver a ilusão do amor
perfeito no paraíso não vai conseguir superar a crise. Nunca se coloque
no papel de vítima e continue um relacionamento sem confiança. Deposite
amor e mais confiança do que havia antes. A pessoa tem que ter muito
altruísmo.
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